
O auditório do Ceti foi palco da apresentação da programação planejada pelo Juizado Especial e 1ª Vara da Comarca de Parintins, com palestras, painéis, premiações, Hino Nacional entoada por meio de percussão e teatralização de estudantes da Escola de Áudio Comunicação Padre Paulo Manna sobre o combate ao trabalho infantil. “Tudo é em prol da comunidade para haver interação, independente de ter ou não processo”, disse.
O magistrado há três anos abre espaços para os cidadãos se manifestarem ou receberem orientação. “Acabei de receber de uma das partes envolvidos nos processos um papel, com pedido de julgamento. Fica mais fácil falar com o jurisdicionado fora do fórum. Querendo ou não, até por uma questão de celeridade e dinamismo, o fórum impede as pessoas de falarem diretamente com o juiz”, declarou.
O Juizado Especial e da 1ª Vara da Comarca de Parintins tem inúmeros parceiros como Escolas de Artes dos bois Caprichoso e Garantido, Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC), Associação dos Catadores de Lixo de Parintins, além de voluntários, entre outros. De acordo com o juiz Áldrin Henrique, são cerca de 300 audiências de conciliação pautadas pelo Juizado Especial e 111 pela 1ª Vara da Comarca. O índice de conciliação esperado é acima de 70%.
O corregedor geral do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), Yedo Simões, designou o desembargador Helinton Araújo para acompanhar a abertura em Parintins, devido à semana ter sido instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “No Estado a semana é coordenada pelo corregedor. Para as principais comarcas foram mandados desembargador para incentivar conciliação, a melhor forma de resolver conflitos. Aqui não poderia ser diferente e fiz a abertura no Fórum de Justiça”, destacou.
Por Gerlean Brasil/Repórter Parintins
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