Áreas ocupadas são catalogadas pela SPF em Manaus

Áreas ocupadas são catalogadas pela SPF em Manaus Foto: Roberto Carlos/Secom Notícia do dia 25/01/2019

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Política Fundiária (SPF), iniciou o levantamento das áreas ocupadas da localidade Monte Horebe I e II, na zona norte. Equipes de engenheiros, técnicos de vistoria e assistentes sociais fazem o diagnóstico da área física e social dos moradores. Treze comunidades serão atendidas no período de janeiro a março nas zonas norte, oeste e leste.

 

Além do levantamento da área física e socioeconômico, os trabalhos de campo envolvem o mapeamento das áreas de risco e de preservação. A vistoria técnica é realizada através de aparelhos de GPS que no extremo dos terrenos detecta as coordenadas que serão levadas para o setor de cartografia fazer a localização de mapeamento.

 

A secretária da SPF, Keit Maciel da Gama, participa de todas as visitas para explicar o processo dos trabalhos para a população e também para apresentar a equipe aos representantes das comunidades. “Equipes e moradores devem trabalhar juntos para termos um real diagnóstico tanto físico quanto social. É importante que a área e as famílias sejam consolidadas sem mais expansão para darmos celeridade ao processo”, explicou.

 

Depois que os relatórios técnicos forem concluídos, a assessoria jurídica fará a análise de documentos para saber de quem é o domínio da área para devidos fins de regularização.

 

Atualmente, nas comunidades Monte Horebe I e II vivem cerca de 5 mil famílias, o correspondente a mais de 50 mil moradores, dentre eles 600 imigrantes haitianos e 250 venezuelanos e 400 índios de 30 etnias.

 

A representante das comunidades Monte Horebe I e II, Maria de Jesus Santos, índia Kokama, disse que os ocupantes da área estão contentes com o início dos trabalhos que o Governo está realizando no local. “A SPF nos ouviu e montou um calendário para visitar as comunidades. Nunca fomos atendidos tão rápido”, elogiou.

 

A médica ginecologista haitiana, Michelle Diaz, 51 anos, diz que a situação é muito difícil e pede que a justiça seja feita para todos na comunidade. “Somos imigrantes e pedimos que o governo veja nossa situação e nos ajude”, disse.

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