Justiça deve levar a leilão galpão de tribos e fantasias do Caprichoso

Justiça deve levar a leilão galpão de tribos e fantasias do Caprichoso Foto: Marcondes Maciel Notícia do dia 26/09/2018

O galpão de tribos e fantasias em alvenaria da Associação Folclórica Boi-Bumbá Caprichoso, localizado na rua Fausto Bulcão foi penhorado pela Justiça e deverá ser levado à leilão por uma dívida atualizada em R$ 321.566,79 com a empresa Rio Copacabana Comércio de Fogos de Artifício.

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A determinação partiu do juiz de direito da 2ª Vara da Comarca de Parintins, Saulo Góes Pinto, como parte do processo judicial 0002669-96.2013.8.04.6302. A dívida é referente a prestação de serviço de fogos de artifícios para o Boi Caprichoso no ano de 2008. Na época o valor da dívida era de R$ 68 mil.

 

O termo de notificação foi assinado no dia 23 de setembro deste ano, uma vez que não houve interesse da diretoria do Caprichoso em se manifestar a cerca da troca dom bem penhorado. A ação movida contra o bumbá pela empresa de fogos tem como advogado titular Rodrigo César Silva e Silva.

 

No documento, o juiz Saulo Góes Pinto estabeleceu a intimação das partes para se manifestar.

 

“Após, intime-se o devedor para que se manifeste acerca da formalização da penhora realizada, no prazo de 15 (quinze) dias. Caso o executado permaneça inerte, paute-se o leilão”, determinou o magistrado.

 

De acordo com o advogado Rodrigo Silva, os proprietários da empresa Rio Copacabana Comércio de Fogos de Artifício demonstraram a posição de não firmar mais nenhum acordo com a diretoria do Caprichoso.

 

O presidente do Caprichoso, Babá Tupinambá, em contato com a reportagem disse que ainda não foi notificado sobre o processo, porém assim que receber a notificação judicial tomará as providências para tentar firmar acordo para não perder o bem da associação folclórica. Babá afirmou que o advogado do boi está atuando para reverter o processo.

 

Outro leilão

Em outra determinação judicial, o Caprichoso teve decretado o leilão do galpão de alegorias em mandeira. No entanto, o juiz da 3ª Vara da Comarca de Parintins, Anderson Luiz Franco de Oliveira, determinou a suspensão temporária do leilão, marcado para o dia 11 de setembro, em decorrência de uma dívida contraída no ano de 2010, com a empresa Rio Copacabana Comércio de Fogos de Artifícios Ltda, no valor de R$ 150 mil. Com a judicialização da ação, o valor da cobrança alcançou a cifra de R$ 437 mil. Leia mais aqui: 

 

Marcondes Maciel | Repórter Parintins

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