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Notícia do dia 05/02/2015
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, na manha desta quarta-feira, que o Amazonas não sofrerá, ainda, reajuste na tarifa de energia elétrica prevista no processo de revisão extraordinário. Ao mesmo tempo está cobrando mais qualidade de 16 distribuidoras, entre elas a Amazonas Energia. De acordo com a agência, o Estado ficou de fora por ainda não fazer parte do Sistema Interligado Nacional (SIN). A agência anunciou, na última terça-feira, um reajuste de 3,89% nas contas de luz para as regiões Norte e Nordeste.
O repasse para os consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste será maior porque a lei define que os custos do subsídio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) são cobrados de forma distinta. A lei define que, do total, um quinto dos custos é cobrado do Norte e Nordeste, e a maior parte fica com Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Outro custo que será repassado por meio da revisão tarifária extraordinária será o do aumento da tarifa de Itaipu em 46%. Nesse caso, o impacto será de 6 pontos percentuais, mas repassado apenas para consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, pois o Norte e o Nordeste não recebem energia de Itaipu.
Cobrança
A Aneel convocou 16 distribuidoras, entre elas a Amazonas Energia, para explicar os motivos da piora na qualidade do serviço prestado ao consumidor. Segundo o órgão regulador, as empresas estão descumprindo normas que impõem um limite ao tempo médio de duração das interrupções de energia. O número de reclamações recebidas pela Aneel sobre essas empresas tem sido “expressivo”, conforme a agência. Todas terão que apresentar um plano para corrigir essas falhas e reverter o quadro de piora do serviço, que vem ocorrendo desde 2010.
Em Parintins, a Amazonas Energia adota esquema de racionamento devido a insuficiência na produção de energia através da termoelétrica. Somente nesta quarta-feira, houve três interrupções no fornecimento de energia, sendo uma pela manhã e duas pela parte da tarde.
