Notícia do dia 05/02/2015
A campanha de prevenção contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids), que acontece no período carnavalesco, vai contar com a distribuição de 1,2 milhão de preservativos em todo o Estado, segundo informou a Coordenação Estadual de DST/Aids e Hepatites Virais, que atua vinculada à Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT/HVD).
A campanha está sendo executada por meio de parceria entre vários órgãos governamentais – principalmente as secretarias municipais de Saúde – e também entidades não governamentais.
“Além de estarem disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios, os preservativos serão distribuídos nas ações de rua que estarão sendo realizadas durante os principais eventos de bandas e blocos e nos ensaios e desfiles de escolas de samba”, informou a diretora-presidente da FMT-HVD, Graça Alecrim.
A diretora destacou que a importância do uso do preservativo nas relações sexuais está mais uma vez sendo reforçada pelo Ministério Saúde, como a melhor forma de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.
Na semana passada, por ocasião do lançamento da campanha de prevenção para o Carnaval, o ministério divulgou dados de uma pesquisa apontando que a maioria dos brasileiros (94%), sabe desta importância, ainda assim, 45% da população sexualmente ativa do País não usaram preservativo nas relações sexuais casuais. “É um dado muito preocupante, que tem reflexos no aumento no número de casos das DSTs e de pessoas com HIV positivo”, ressalta a diretora Graça Alecrim.
Outra questão que a campanha deste ano busca reforçar é a realização dos chamados testes rápidos, para o imediato início do tratamento, nos casos de diagnóstico positivo. “Estes testes – para Sífilis e HIV – estão disponíveis na rotina de atendimento da FMT, na Fundação Alfredo da Matta, em Unidades Básicas de Saúde da capital e do interior do Estado”, ressaltou a diretora.
De acordo com a coordenadora estadual de DST /Aids e Hepatites Virais, Silvana Lima, nos últimos quatro anos, o Estado conseguiu ampliar bastante a rede de acesso ao diagnóstico, por meio dos testes. “Até 2010, 37% do interior tinha teste rápido para HIV e, na capital, apenas 6 Unidades realizavam o diagnóstico da infecção pelo HIV. Em 2014, esse número deu um salto para 100% do interior recebendo e aplicando a testagem rápida. Na capital, já são 62 Unidades realizando o teste”, informa Silvana.
