Pauderney promete engavetar projeto que prejudica indústrias de equipamentos esportivos

Pauderney promete engavetar projeto que prejudica indústrias de equipamentos esportivos Foto: Marcelo Cadilhe Notícia do dia 01/09/2018

Após receber um apelo de representantes equipamentos esportivos do Polo Industrial de Manaus (PIM), por conta da tramitação de Projeto de Lei (PL) 10669/18 na Câmara dos Deputados, que solicita a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os produtos fabricados pelo setor, o deputado federal Pauderney Avelino (DEM), garantiu que assim que a matéria passar pela Comissão de Finanças e Tributação, onde ele é relator, será engavetada.

 

Atualmente, o projeto segue em regime de tramitação na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, e se aprovado, será enviado para a Comissão de Esportes e em seguida de Finanças e Tributações, onde Pauderney será o relator da matéria.

 

“Assim que o projeto chegar à comissão de finanças, eu garanto que será engavetado. Digo isto, porque lá, eu fui autor de uma norma que exige a renuncia fiscal de qualquer solicitação de isenção do IPI, e, se não houver adequação financeira, o projeto é arquivado. Este é um filtro fantástico que protege não só a nossa Zona Franca de Manaus, mas vários setores industriais do país lá em Brasília”, disse Pauderney.

 

Para Maria Keiko Furuie, gerente administrativa da Brudden da Amazônia, se aprovado, o projeto pode causar uma desindustrialização do polo fitness não só na Zona Franca de Manaus, mas em todo o país.

 

“Estamos na esperança de que o deputado Pauderney consiga barrar este projeto em Brasília, pois se retirarem o nosso IPI, isto facilita a entrada de produtos importados, prejudicando as indústrias brasileiras e a economia nacional como um todo”.

 

Compartilhando do mesmo pensamento, Volnei Ebertz da Silva, diretor financeiro da Universal Fitness da Amazônia, ainda destaca que o prejuízo será maior para a Zona Franca de Manaus, em decorrência à distancia para transportar os produtos à outras regiões.

 

“Com a retirada destes IPIs, a tendência é que as empresas migrem para regiões centrais, como São Paulo e Rio de Janeiro, para se refugiarem, causando várias demissões na Zona Franca de Manaus”, disse o diretor, que ainda destaca que atualmente da fábrica empresa 175 funcionários.

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