 Foto: Raidenor Stone
                Notícia do dia 24/08/2018
                Foto: Raidenor Stone
                Notícia do dia 24/08/2018
                
                
                
                A adolescente Daniela Simas Figueiredo foi encontrada morta na manhã de sexta-feira (24), num terreno baldio localizado na esquina das ruas 24 de Janeiro e Sila Marçal, Bairro Itaúna I, Zona Sul de Parintins. Daniela completou 16 anos de idade no dia 23 de agosto.
A PM recebeu informações através do Linha Direta que havia um corpo entre a vegetação do terreno baldio. Centenas de curiosos estiveram no local para presenciar a cena que deixou muitos perplexos com o estado do cadáver.
De acordo com o médico legista Jorge de Paula, a adolescente foi morta por estrangulamento intenso com sangramento da traqueia pela região nasal.
O criminoso utilizou o fio da calcinha da vítima para cometer o estrangulamento. O profissional em perícia médica disse que a garota deve ter sido morta por volta das 2h da madrugada pela rigidez do cadáver.
Jorge de Paula disse ainda que a vítima apresentava sinais de espancamento no rosto, além de forte odor alcoólico, o que se supõe que o assassino teve mais facilidade para matá-la.
Ele adiantou que a delegada Alessandra Trigueiro solicitou a realização de conjunção carnal para identificar se a adolescente praticou sexo antes de ser morta.
“De repente através do sêmen colhido e na eventualidade de algum suspeito ser preso, será feito o DNA do sêmen com o suspeito. Se houve abuso essa identificação pode ocorrer, mas se o autor do crime tenha usado preservativo não tem como identifica-lo”, explicou.
A delegada Alessandra Trigueiro explicou que a equipe de investigação da Polícia Civil já está trabalhando para chegar até o acusado.
“Continuamos tentando identificar a vítima para poder facilitar uma linha de investigação. Já temos alguns suspeitos, mas precisamos identifica-la para chegar até o autor do feminicídio”, declarou.
Preliminarmente, a adolescente foi identificada como Maria dos Anjos Ribeiro pelo tio, o bananeiro Manuel de Jesus Ribeiro, porém essa identidade foi descartada.
A conselheira tutelar Ivanez Barros e uma guarnição da PM estiveram nas residências e escolas citadas pelo cidadão, mas não identificaram o nome, inclusive, a jovem Maria dos Anjos Ribeiro, conhecida por Kelly, está viva.
Fernando Cardoso | Repórter Parintins
 
         
                         
                         
                         
                        