Foto: Dilvulgação
Notícia do dia 14/08/2018
Além dos parintinenses conhecidos com residência fixa em Parintins e que vão disputar uma vaga a deputado estadual e federal na Eleição 2018, a professora Marileni Santos, 48, também natural da ilha do boi bumbá e há 28 anos domiciliada em Manaus, lançou o seu nome ao cargo de deputada estadual pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), que compõe a aliança com o partido de David Almeida (PSB).
Desde os 15 anos militando na política, prestando assessoria há políticos e participação em movimentos sociais, a educadora explica que a maior motivação de ingressar na política surgiu ao fazer um curso de pós-graduação na área de gestão social e políticas públicas.
“Vi que a maioria das pessoas que estão dentro da política não tem conhecimento de políticas públicas e nem como são gerenciados os nossos recursos. O dinheiro é mal distribuído e as pessoas que mais precisam não são alcançadas e nem recebem as melhorias”, declarou.
Ela avalia que os políticos que atualmente ocupam os cargos em disputa, praticamente estão fazendo da política uma carreira e se perpetuando no poder.
“Levam isso como uma profissão de pai pra filho e de filho pra neto. Nós sabemos que se perpetuando eles conseguem aposentadoria mais fácil. E se não descruzamos os braços e participar desse cenário, as pessoas não terão opção e a política vai ser a mesma com as 'velhas raposas' dirigindo políticas públicas que não atendem mais a nossa população”, comentou.
Como principal proposta, Marcileni Santos tem como bandeira de luta o fortalecimento do agronegócio, segundo ela, pode ser uma saída para o desenvolvimento do Amazonas.
“Só se falam em fortalecer a Zona Franca, mas temos que pensar no agronegócio que envolve tudo, desde a pesca, pecuária, pequenos produtores e agricultores, do artesão, enfim todos os setores e culturas e nós não temos esse fortalecimento aqui no Estado do Amazonas”, declarou.
A candidata explicou que embora radicada em Manaus sempre vem a Parintins e Nhamundá, aonde tem a oportunidade de manter conversas com pessoas dos mais diversos setores, citando que os dois municípios precisam de uma política pública sólida para gerar empregos e rendas aos parintinenses e nhamundaenses.
Fernando Cardoso | Especial
