O movimento católico Cáritas Diocesana de Parintins irá promover nos dias 8 e 9 de maio o primeiro encontro de formação sobre economia solidária, uma iniciativa voltada para universitários, membros das pastorais, estudantes da rede públicas e a comunidade em geral.
De acordo com a coordenadora da Cáritas em Parintins, irmã Lúcia Dabela Marinho, a economia solidária é uma alternativa inovadora na geração de trabalho e na inclusão social, na forma de uma corrente do bem que integra quem produz, quem vende, quem troca e quem compra. Seus princípios são autogestão, democracia, solidariedade, cooperação, respeito à natureza, comércio justo e consumo solidário.
O curso será ministrado no Centro Pastoral Mãe de Deus, por uma equipe da economia solidária da Arquidiocese de Manaus. O encontro faz parte do ciclo de palestras, seminários e capacitações realizadas pelo movimento Cáritas Diocesana de Parintins com voltados para as políticas públicas.
“Precisamos valorizar os nosso agricultores e conscientizar as pessoas de que a nossa alimentação natural pode nos ajudar a viver bem. É uma política que leva as pessoas a procurar viver uma vida boa. Não o viver bem, mas o bem viver”, destacou a missionária.
Irmã Lúcia Dabela Marinho ressaltou principalmente o aspecto do trabalho em conjunto, em cooperativa para desfrutar uma vida saudável.
“Estamos em uma sociedade em que o capitalismo, essa política que estamos vivendo, nos leva ao distanciamento daquilo que é natural para o consumismo das coisas que vem de fora, como os enlatados, conservadas, empacotados que nos transmite muitas doenças”, pontuou.
A missionária citou com um dos fatores do consumismo a preferência pelos refrigerantes ao invés do suco natural.
“Isso é uma falta de consciência, em que formos levados ai isso. Portanto, a economia solidária vem ajudar o nosso povo que não tem muitas condições de ter o necessário e juntos podermos trabalhar e construir muitas coisas”, frisou.
Para dar prosseguimento ao projeto de formação sobre economia solidária, o encontro será levado para os moradores do Mocambo.
Marcondes Maciel | Repórter Parintins