Profissionais de saúde em Parintins recebem capacitação sobre o manejo clínico do sarampo

Parintins não registrou nenhum caso suspeito de sarampo e campanha de imunização será intensificada

Profissionais de saúde em Parintins recebem capacitação sobre o manejo clínico do sarampo Foto: Marcondes Maciel Notícia do dia 10/04/2018

Uma equipe técnica da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) do Estado do Amazonas realizou o curso de capacitação sobre o manejo clínico do sarampo para os profissionais de Parintins.  A formação aconteceu no auditório da escola estadual Gentil Belém durante toda a terça-feira, 10 de abril.

 

De acordo com a coordenadora municipal de Vigilância em Saúde, Elaine Pires, a qualificação faz parte do plano municipal de enfrentamento ao sarampo, tendo como público os profissionais da rede de saúde, principalmente as equipes das salas de vacinas unidades básicas de saúde e hospitais Padre Colombo e Jofre Cohen.

 

Elaine explicou que nesta primeira etapa foram capacitados médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, vacinadores, bioquímicos e odontólogos, uma vez que esse quadro de profissionais deve está preparado para atender a população em uma possível entrada de casos suspeitos de sarampo no município.

 

“O Estado do Amazonas registrou seis casos positivos de sarampo na capital e alguns casos suspeitos em outros municípios. Então, a nossa preocupação é justamente pela questão do fluxo migratório com as embarcações e aeronaves que aportam no município e também em preparação da operação no festival folclórico”, pontuou Pires.

 

Segundo orientação da coordenadora Elaine Pires o sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa por meio de tosse, coriza e espirro de uma pessoa infectada.

 

Apesar de Parintins não ter registros de casos suspeitos de sarampo na rede pública, Elaine Pires alerta ser necessário que a população se sensibilize quanto a cobertura vacinal e procure as unidades de saúde em busca da vacina para imunizar as crianças, assim como todos os profissionais de saúde.

 

“O objetivo dessa vigilância ativa é exatamente que a gente possa ter a suspeição. Apareceu com sintomas de febre em trinta e oito graus ou acima, acompanhado de tosse, coriza, conjuntivite e possível aparecimento de exantemas, que são as manchas no corpo, é suspeitar. Com isso será feita a coleta do material e encaminhamento para o exame”, ressaltou.

 

Marcondes Maciel | Repórter Parintins

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