Notícia do dia 02/02/2015
Um dos colunistas do UOL, Flávio Ricco, afirmou em sua coluna, no último dia 30, que a Bandeirantes considera o Festival de Parintins um assunto morto em seus bastidores e que não cogita a possibilidade de transmitir a disputa de Garantido e Caprichoso nos próximos anos. O colunista destaca que, além da Band, Record e Globo também estão desinteressadas em transmitir o maior Festival Folclórico do Brasil.
Menos dinheiro
Com o “fechamento” de transmissão nacional, a situação dos bois fica mais difícil. A tendência é que com menos divulgação aliada à crise econômica que o país enfrenta, a verba de patrocínio disponível ficará cada vez mais escassa.
Início
Todos estes problemas iniciaram após o Festival de 2012, quando o então presidente do Garantido, Telo Pinto, recusou-se a renovar o contrato com a Rede Bandeirantes de Televisão e assinou contrato com a TV Acrítica, Rede Record de Manaus.
Opostos
A então presidente do Caprichoso, Márcia Baranda, não assinou com a emissora da Rede Calderaro de Comunicação e decidiu que a Rede Amazônica, por meio do Amazon Sat, seria responsável pela transmissão do boi azul. Cada agremiação se apresentou em um canal diferente no ano de 2013.
Pernada
O compadrio de Telo com os Calderaro e a pernada que ele aplicou na Rede Bandeirantes, ao que tudo indica, custará caro para o festival e para a população de Parintins. Com menos divulgação a tendência é que o número de visitantes caia ainda mais.
Baixem os preços!
Se a população de Parintins não se conscientizar que o festival passa por um momento de crise – dentro e fora dos bumbás – e não parar de extorquir os turistas que visitam a Ilha, em um período breve o festival retornará ao tablado.
Finalmente!
O prefeito de Parintins Alexandre da Carbrás (PSD) tanto fez que conseguiu que o governador José Melo (Pros) liberasse 30% da verba para o Carnailha 2015. Resta saber como serão os preparativos, já que falta apenas quinze dias para o início dos festejos.
Venha a nós
Os blocos de Parintins deveriam se mobilizar e começar a caminhar com as próprias pernas quando o assunto é patrocínio. Exceção para blocos como Chitara da Chapada e Ursos Polares, as agremiações ficam de pires na mão todos os anos.
Sem obrigação
A Prefeitura de Parintins e o Governo do Estado não tem, necessariamente, a obrigação de patrocinar qualquer tipo de festa. Já passou do momento dos grupos procurarem a iniciativa privada – fora de Parintins – para bancar a festa.
Pequenez
Será que nenhuma grande cervejaria não gostaria de entrar no carnaval da cidade tendo os melhores artistas do Brasil? Será que esta cervejaria não gostaria de entrar no Carnailha visando tomar o lugar da Ambev no festival? Pensamento pequeno torna tudo pequeno. No Boi e no Carnaval.
