Os estudantes da rede estadual de educação que necessitam de transporte escolar para terem o acesso ao ensino podem ficar fora da sala de aula logo no começo do ano letivo por falta de pagamento dos proprietários de empresas prestadoras de serviços.
O caso será levado para a tribuna da Câmara Municipal de Parintins na próxima semana, por meio do vereador Paulo Linhares (Patriota). O parlamentar aponta que os estudantes a serem prejudicados são principalmente os da área de váerza, terra firma e da própria sede do municipio.
De acordo com Linhares um grupo de transportadores escolares informou que o Governo do Estado não cumpre o pagamento de cinco meses de serviço prestado ainda no ano passado e por conta desse débito fica impossível retomar o transporte neste momento.
“O Governo Iniciou as aulas sem uma decisão de quem vai transportar as crianças. Eu não sei o que está acontecendo”, questionou o vereador.
Linhares informou que a empresa que fazia o transporte escolar não recebe o dinheiro devido do transporte.
“Os transportadores já nos procuraram para tomarmos uma posição. Eu liguei para o responsável da empresa em Manaus e o Governo fica ‘empurrando com a barriga’ ”, disse.
Falta de merenda
Segundo denúncia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), o ano letivo iniciou no dia 15 de fevereiro, mas a merenda não chegou nas escolas. Professores de Fonte Boa, Urucurituba, Nova Olinda, Manaquiri, Humaitá, Lábrea e Eirunepé informaram que não tem merenda nas escolas onde lecionam.
Marcondes Maciel | Repórter Parintins