Foto: Fernando Cardoso
Notícia do dia 23/01/2018
As mortes por armas de fogo em Parintins abre novamente a discussão de onde estão vindo e quem possivelmente possa está armando os bandidos.
Nas redes sociais alguns internautas apontam que supostamente as facções estão armando os seus membros com armas de fogo, enquanto outros citam que elas entram no município de diversas formas, principalmente através das embarcações onde não há fiscalização frequente.
As autoridades ligadas ao setor de segurança apontam também que as armas chegam em Parintins por diversas formas, uma delas, compradas no mercado negro na Capital, trazidas por meliantes e distribuídas para os bandidos cometerem assaltos e roubos.
Não é descartada a entrada das armas pelo vizinho Estado do Pará, principalmente pelo assentamento de Vila Amazônia, em seguida entregues aos infratores na cidade.
Os dados dos últimos três anos apontam a crescente apreensão de armas de fogo com infratores, principalmente em ocorrências de roubos e assaltos, uma preocupação porque os bandidos estão buscando se armar e enfrentar de igual pra igual a polícia.
As mortes conhecidas como crime de “pistolagem” e “acerto de contas” também apontam que as armas de fogo estão cada vez mais sendo utilizadas para essa finalidade. Os dados apontam que nos últimos três anos, cerca de 15 homicídios praticados com armas de fogo tiveram a característica de execução, alguns não tiveram os autores identificados pela polícia.
O tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas também são apontados por policiais como os responsáveis pela entrada de armas de fogo no município.
Tráfico de drogas, acertos de contas, grupo de extermínio entre facções, são teses apontadas para a utilização de armas de fogo por membros do submundo do crime em Parintins.
Algumas dessas teses e situações, além de denúncias anônimas ainda são suposições que estão sendo apuradas pelo MPE e Polícia.
Fernando Cardoso | Repórter Parintins
