Foto: Fernando Cardoso
Notícia do dia 10/01/2018
A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (ADAF) iniciou 2018 com o status de “área livre de febre aftosa com vacinação”, mas ainda não obteve o reconhecimento internacional, o que deverá acontecer até os meados de abril.
Em Parintins, a coordenadora local da ADAF, a médica veterinária Cláudia Ramos, adiantou que deverá acontecer mudanças nas campanhas de vacinação dos animais bovinos.
“Deveremos ter duas campanhas, mas provavelmente haverá mudanças quanto a idade dos animais que vão ser vacinados, numa e na outra campanha. Ainda estamos aguardando essas orientações por parte do Ministério da Agricultura”, declarou.
Mortalidade
Durante a realização das campanhas de vacinação no ano passado, a ADAF identificou uma taxa de mortalidade de animais bovinos que preocupa as autoridades sanitárias locais.
Cláudia Ramos informou que os dados ainda estão sendo tabulados para que em breve possam ser divulgados.
“Pedimos aos produtores que estão identificando a mortalidade de animais em suas propriedades para que não deixem de comunicar a ADAF com seis meses, eles tem que avisar quando tiver acorrendo. De acordo com a investigação, se for necessário, a gente vai se deslocar até a propriedade para ver o que está acontecendo”, alerta.
A médica veterinária explica que o produtor após a vacinação pela legislação tem 30 dias para comunicar o que está acontecendo na propriedade dele, se está tendo mortalidade ou nasceu algum animal com anormalidade, entre outros. “Passou dos 30 dias, o produtor já é passivo de infração”, declarou.
Nos últimos anos o número de animais bovinos vem reduzindo no município de Parintins. Ano passado, por exemplo, durante as campanhas de vacinação a ADAF contabilizou 62 mil cabeças de bovinos.
Fernando Cardoso | Repórter Parintins
