As chuvas que começam cair com mais freqüência na região estão contribuindo para a elevação do nível do Rio Amazonas, mas ainda não aponta um sinal de alerta aos ribeirinhos que a enchente em 2018 possa causar pânico.
Para muitos, a subida das águas é um sinal de alivio, principalmente para os navegantes, mas para os moradores das áreas de várzeas é início de atenção e preocupação, pois é nesse período que as propriedades começam a inundar e os problemas aparecerem.
A agricultora Maria Almeida, moradora do Catispera explica que a subida do nível do Rio Amazonas ainda é tímido, mas acredita que as chuvas vão acelerar o processo da enchente.
Em algumas comunidades da Costa do Amazonas, Zé Açú e Paraná de Parintins o avanço das águas nos rios, lagos e igarapés impõem atenção das famílias ribeirinhas quanto a plantações, principalmente as de curto ciclo que precisam ter os frutos colhidos antes da chegada da água.
Para os navegantes, a enchente traz um alivio quanto a navegação pelos rios e atracação das embarcações. O marítimo Roney Souza garante que com o rio cheio é mais fácil navegar.
Com a subida das águas, um dos pontos tradicionais para atracação de embarcações, a Lagoa da Francesa, vem recebendo diariamente diversos barcos de pequeno e médio porte.
O interiorano José Ribamar Gomes, morador do Zé Açú, garante que a Lagoa da Francesa é o melhor ponto para atracação de embarcações, explicando que os barcos não correm risco de sofrerem impactos com banzeiros, ventos e outros fenômenos naturais, além de favorecer o processo de embarque e desembarque de cargas e pessoas.
Fernando Cardoso | Repórter Parintins