Ao avaliar a atuação da 3ª Promotoria de Justiça de Parintins (3ª PJP) em 2017, a promotora Carolina Monteiro classificou a sua atuação como de muito trabalho para dar uma resposta a demanda que chega ao Ministério Público do Estado (MPE).
Segundo a agente ministerial, atuar no atendimento diário do público até o júri popular não é uma tarefa fácil, mas foi a função que escolheu para exercer.
“A gente trabalha desde a hora que acorda até a hora que dorme praticamente, não temos horário para trabalhar. Fazemos todo tipo de atribuição desde o atendimento ao público até o júri, então tem semanas que você não tem tempo pra nada. Você entra num júri as 9h da manhã e só sai as 17 ou 18h da tarde, então as outras funções acabam prejudicadas” explicou.
Mesmo com uma atuação ampla, a promotora descreve que seria importante que tivessem mais membros do MPE para atuar conjuntamente, especialmente na função extrajudicial.
“A função extrajudicial é a parte de investigação, de improbidade, que é algo que demanda bastante atenção do membro, que tem que colher documento, ele se transforma num verdadeiro cartório e sozinho fica difícil pra dar conta”, comentou.
A agente do MPE nos últimos meses vem dando vazão em procedimentos antigos que estavam acumulados para dar respostas a sociedade de casos, notícias de fatos e denúncias que chegaram na 3ª PJP.
“Como prometi eu estou dando vazão a muita coisa que estava acumulada, uma demanda reprimida, e paulatinamente a gente vai conseguindo ajuizar essas ações até porque nós temos muitas atribuições, eu faço desde atendimento ao público ao júri. Tivemos muitas audiências e júri popular que tira um pouco do MPE pra esse tipo de ação”, declarou.
Carolina Monteiro adiantou que antes de sair de férias protocolou algumas ações junto a Justiça e que após o recesso outras, principalmente relacionadas a ex-administração e Câmara Municipal serão ajuizadas.
Fernando Cardoso | Repórter Parintins