Nessa época do ano o tráfego aquaviário na região fica comprometido devido o fenômeno da seca que atinge rios e lagos colocando em risco de acidentes embarcações de médio e grande porte.
Como forma de prevenir e evitar acidentes da navegação marítima, o agente fluvial da Capitania dos Portos de Parintins, Capitão Marcelo Barrios, alerta aos tripulantes de embarcações que mantenham atenção redobrada quanto à navegação pelos rios da região nessa época do ano quando são formados bancos de areia e exposição de toras de madeira que podem causar acidentes.
“Com a seca começam aparecer troncos de madeira e bancos de areia. As pessoas que estão acostumados navegar no mesmo caminho acabam sendo surpreendidas, então precisam navegar pelo local mais largo e fundo para evitar o acontecimento de acidentes”, explicou.
Capitão Barrios informou que os bancos de areia já causaram somente esse ano pelo menos oito registros de encalhe de embarcações, o último, com o barco Leão de Judá.
“A sugestão e a recomendação é muita atenção e navegar com a diminuição da rotação. É melhor ir mais lento, mas com segurança”, enfatiza.
Praia do Meio
No período da vazante é costume as pessoas navegarem mais pela região em busca de praias para lazer, mas também começam a ingerir bebidas alcoólicas é conduzir as embarcações embriagadas.
Para prevenir e evitar ocorrências de acidentes marítimos, a Agência Fluvial da Capitania dos Portos de Parintins montou uma equipe para realizar fiscalizações nos rios do município e região, principalmente nas áreas de banhos e praias do Rio Uaicurapá e Rio Amazonas, aonde esse ano reapareceu a conhecida Praia do Meio.
O comandante da Capitania, Capitão Marcelo Barrios, alerta que a Praia do Meio reapareceu novamente esse ano com uma área menor de extensão, porém o fluxo de pessoas nos finais de semanas está sendo intenso, mas está existindo crimes ambientais com a pesca ilegal e predatória, captura de quelônios e derrame de lixo na praia, ato praticado pelos banhistas.
“A nossa recomendação é que os banhistas tenham bastante atenção nos requisitos de segurança marítima e evitem cometer crimes ambientais e as multas são pesadas. Quem for lá levem uma sacola para juntar o lixo”, alertou.
A Praia do Meio é um ambiente que tem mexido com o imaginário dos parintinenses e se mostra um lugar adequado ao turismo. Porém semanalmente vem sofrendo consequências como o acúmulo de lixo deixado pelos banhistas e denúncias de ocorrência da captura de quelônios, atividade proibida no Brasil.
A conhecida Praia do Meio reapareceu ano passado após 30 anos adormecida. Esse ano, a praia voltou aparecer mais distante da cidade e com uma extensão de areia menor, mas com o mesmo atrativo para os banhistas.
Fernando Cardoso | Repórter Parintins