Pais de alunos do Araújo Filho cobram prédio para aulas dos seus filhos

Pais de alunos do Araújo Filho cobram prédio para aulas dos seus filhos Foto: Reprodução da internet Notícia do dia 02/10/2017

O protesto dos pais de alunos da Escola Estadual Araújo Filho que cobram da Seduc e do Governo do Estado uma providência para encontrar um novo prédio adequado para funcionar com as aulas, aconteceu na manhã de segunda-feira, 2 de outubro.

 

As aulas do Araújo Filho foram suspensas no dia 12 de setembro depois que um temporal prejudicou a estrutura física da escola, o que corria o risco de desabar. Para tentar encontrar um solução, a Seduc Parintins transferiu os alunos para Centro de Tempo Integral (Ceti) Parintins.

 

Porém, passada uma semana de aula no Ceti, os pais detectaram as péssimas condições dos espaços destinados para aulas das crianças do Araújo Filho.

 

Entre as relações estão as salas pequenas, outras salas onde duas turmas estudam juntas, sendo separadas penas por uma cortina, as crianças são obrigadas a permanecer na sala de aula por quatro horas, sem poderem sair no horário do recreio, além de outras turmas que passaram a estudar no laboratório de química. “Os alunos que estudam no laboratório começaram a demonstrar mal-estar devido ao forte cheiro de produto químico”, disse o pai de aluno Gustavo Passaneli.

 

Os pais reuniram em frente ao Centro de Tempo Integral (Ceti) Parintins, para onde os alunos do Araújo Filho Foram transferidos. Nas palavras da funcionária pública federal e mãe de aluno Cláudia Romano, isso se trata de um descaso **:

 

A coordenadora da Seduc em Parintins, Odnea Garcia, assegura que o prédio da Escola Araújo Filho começa a receber serviço de melhorias nesta terça-feira. Ela disse que em 15 alunos os alunos poderão retornar às aulas. Como os pais questionaram as atividades desenvolvidas na escola Ceti Parintins, e como não foi encontrado um novo local as aulas poderão ser suspensas até que os operários concluam o trabalho.    

 

Odnea Garcia comentou que entrou em contato com os presidentes de Garantido e Caprichoso, Fábio Cardoso e Babá Tupinambá, respectivamente, onde solicitou as escolas de artes das agremiações folclóricas para que os alunos do Araújo Filho pudessem estudar sem problemas.

 

 ** "O descaso com a educação às vezes parece ser algo longe da nossa realidade, mas hoje percebo que isso é um pesadelo real.


Saber que seu filho não tem um simples direito respeitado, que lhe é garantido pela Constituição Federal, é um fato muito triste!


A Escola Estadual Araújo Filho que sempre foi sinônimo de tradição, ensino de qualidade e formou várias gerações em Parintins está prestes a desaparecer.


Após uma tempestade, apresentou sérios problemas em sua estrutura (antiga), e foi interditada. No entanto, o local que surgiu com única opção para abrigar os alunos até o término do ano letivo (Escola CETI), não apresenta condições adequadas para o ensino dos alunos do Araújo. Minha filha está estudando num laboratório com forte cheiro de reagentes e até passou mal por conta disso.


E o mais triste é saber que não tem nem sinal da SEDUC encontrar outro local para funcionamento e muito menos sinal de reforma do prédio antigo.


Enquanto isso, nossos filhos estão tendo aula em condições difíceis, mais estão, e o pior, sem perspectiva de solução para essa problemática.


Hoje pela manhã, nós, pais preocupados com a situação paralisamos as atividades como forma de manifestar nossa indignação e deixar bem claro que vamos lutar, pois ter uma escola para nosso filhos é um direito e não favor que o governo nos faz.


Alguém tem que nos ouvir! Precisamos reagir!"

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