O Cartório Eleitoral de Parintins reinicia a partir do dia 15 de setembro o cadastramento biométrico que foi interrompido no mês de julho por conta da Eleição Suplementar que escolheu o novo governador do Amazonas.
De acordo com o chefe do órgão eleitoral, o analista judiciário Antônio Mariano, Parintins por ser o maior colégio eleitoral do interior do Estado com 64.045 eleitores ainda não chegou a cadastrar 20% desse contingente, mas estima que até o final de 2017, o sistema biométrico chegue atingir cerca de 70% com a conclusão total no dia 07 de maio, último prazo para o cadastro.
O serviço biométrico é obrigatório para a regularização do eleitor junto à Justiça Eleitoral e avaliar o número exato de eleitores e inviabilizar fraudes no processo de votação como a possibilidade de uma pessoa votar pela outra.
Antônio Mariano informou que o Cartório Eleitoral conta com dezessete kits de multimídia e impressão digital para o atendimento do cadastramento biométrico.
Os dados são coletados por um scanner de alta definição. O eleitor tem dez tentativas para registrar a impressão digital dos dedos que pode durar entre 10 a 15 minutos, dependendo da digital da pessoa.
Todo sistema biométrico é preparado para reconhecer, verificar ou identificar uma pessoa que foi previamente cadastrada.
Mariano informou que anteriormente cerca de 100 pessoas eram submetidas diariamente ao cadastramento biométrico.
Serão distribuídas senhas para o atendimento no dia seguinte como forma de controlar o fluxo de pessoas que vão procurar o cartório para se submeter ao cadastramento biométrico.
Regulamentado pelas resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) n° 23.335/2011 e 23.366/2011, o recadastramento biométrico está sendo realizado gradativamente pela Justiça Eleitoral em todo o país.
Se o eleitor não passar pelo cadastramento biométrico, o título eleitoral poderá ser cancelado até que se apresente justificativa plausível a Justiça Eleitoral.
Caso o eleitor não providencie a regularização do seu título, além de não poder votar em eleições futuras, não poderá inscrever-se em concurso público, nem receber salário em cargo público.
O eleitor também ficará impossibilitado de obter empréstimos em instituições bancárias, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo. Não poderá, ainda, tirar passaporte ou carteira de identidade e ficará proibido de renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo.
Fernando Cardoso | Repórter Parintins