Os familiares da universitária Mariza de Araújo Bahia, 26, anunciaram que embora o Ministério Público do Estado (MPE) e Defensoria Pública do Estado (DPE) abrirem mão de não recorrer da sentença aplicada a homicida Marlene Barbosa de Souza, 36, vão consultar uma banca de advogados para recorrer do resultado do Conselho de Sentença do Tribunal do Júri realizado nesta quarta-feira (30) no auditório Marcos Zagury do Fórum de Justiça de Parintins.
O tio da vítima, Marcos Bahia, disse não aceitar uma sentença para um crime considerado de grande vulto pela forma que a sua sobrinha foi assassinada.
“Nós vamos consultar uma assessoria jurídica e vamos recorrer da sentença. Hoje a condenada foi Mariza, porque desqualificaram um assassinato da forma que aconteceu. Não podemos aceitar uma sentença de 5 anos, uma pessoa que vai passar cerca de 2 anos presa e depois vai está livre novamente” questionou.
Marcos disse reconhecer a legitimidade do Ministério Público e da Defensoria Pública em defender a acusada, mas esperava que ela pudesse receber uma pena maior.
“Vamos deixar o nosso protesto contra o Estado, porque o Estado veio aqui pra defender uma assassina. Não podemos concordar que o Estado Brasileiro venha aqui e condene a vítima, o que aconteceu neste plenário foi à condenação da vítima, por isso vamos procurar os meios legais e recorrer da sentença”, argumentou.
Fernando Cardoso | Repórter Parintins