Cinco mulheres e dois homens condenaram na tarde desta quarta-feira (30) a cinco anos e dez meses de prisão em regime fechado a homicida Marlene Barbosa de Souza, 36, acusada de matar com três golpes de faca a universitária Mariza de Araújo Bahia, 26, em julho do ano passado durante um desentendimento entre as duas num posto de gasolina localizado próximo a Ponte Amazonino Mendes, Bairro Emilio Moreira.
As contradições das testemunhas de defesa e acusação resultaram em amplo debate entre a promotora Eliana Leite Guedes e o defensor público Vilsomar de Deus Ferreira.
A representante do Ministério Público buscou convencer o Conselho de Sentença que a acusada golpeou e matou a vítima sem o direito de defesa, enquanto o defensor público buscou desqualificar a acusação alegando que Marlene assassinou a vítima em legitima defesa.
Após o embate entre defesa e acusação, os jurados decidiram condenar por unanimidade Marlene, inclusive, no momento da sentença o juiz Fábio César Olintho expos que a mesma já possui antecedentes criminais que maculam a sua imagem.
Tanto a defesa (Defensoria Pública) quanto à acusação (Ministério Público) abriram mão de recorrer da sentença, levando o juiz transitar em julgado o processo.
A promotora Eliana Leite voltou a reafirmar que a Justiça foi feita embora a família da vítima tivesse o anseio de uma pena maior, salientando que o Ministério Público fez o seu papel buscando promover a justiça.
O julgamento foi realizado pela 1ª Vara de Justiça de Parintins e Vara de Execuções Penais sob a presidência do juiz de direito Fábio César Olintho.
Fernando Cardoso | Repórter Parintins