Acusado de tentativa de homicídio condenado pela Justiça

Acusado de tentativa de homicídio condenado pela Justiça Foto: Fernando Cardoso Notícia do dia 29/08/2017

O réu Adailton dos Santos Silva foi julgado e condenado na tarde desta terça-feira (29), a 4 anos e 8 meses de reclusão a serem cumpridos em regime semiaberto pelo Conselho de Sentença do Tribunal do Júri pela tentativa de homicídio simples (artigo 121 combinado com o artigo 14 do Código de Processo Penal) praticada no dia 27 de fevereiro de 2016 contra Alex da Silva Lima, fato ocorrido em Vila Amazônia.

 

De acordo com os autos do processo, a vítima retornava do trabalho no campo quando passou em frente à residência do acusado que estava bebendo junto com irmãos e o pai, o qual corrigia os filhos, ocasião que Adailton teria perguntado a Alex o que ele estava olhando.

 

Segundo Adailton, a vítima teria então proferido alguma palavra que o réu não soube explicar, partindo para um confronto físico que resultou no esfaqueamento nas costas de Alex.

 

O advogado Odiney Teixeira que atuou na defesa do acusado buscou na sua argumentação inocentar o seu cliente especificando que a vítima também contribuiu para que o fato ocorresse.

 

Na acusação a promotora Eliana Leite Guedes que substituiu a promotora Carolina Monteiro que está de licença médica, explorou os depoimentos das testemunhas de acusação contidos nos autos argumentando que Adailton conscientemente praticou o crime contra Alex.

 

A vítima que esteve presente em todo o julgamento disse que aceita normalmente a decisão do Conselho de Sentença, solicitando que Adailton cumpra as recomendações impostas pela Justiça de não se aproximar do mesmo por 150 metros, não promover nenhum tipo de ato que abone a sua conduta, além de comparecer quinzenalmente na 1ª Vara de Justiça de Parintins para assinar o livro de frequência para pessoas condenadas em cumprimento a pena recebida no julgamento.

 

O ato de ter sido condenado, mas ter que cumprir a pena em regime semiaberto não significa que não foi feito a Justiça, disse a promotora Eliana Leite, no final do julgamento. Para a agente do MPE, o fato do réu ter que cumprir a pena no semiaberto é recomendado pela lei.

 

Fernando Cardoso | Repórter Parintins

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