Agentes da Polícia Federal (PF), um delegado, um perito, dois escrivães e três investigadores já estão em Parintins ajudando a Justiça Eleitoral combater possíveis irregularidades eleitorais como: compra de votos, derrame de dinheiro e transações financeiras com finalidade eleitoreira.
O delegado federal, Francisco Serra Azul Neto, comenta que o papel da Polícia Federal junto à Justiça Eleitoral e Ministério Público Eleitoral é de polícia judiciária contribuindo no combate dos crimes eleitorais presenciados nas eleições.
“Nós estamos circulando, acompanhando, monitorando, observando comitês e a movimentação de eleitores para evitar que ocorram irregularidades eleitorais. Até o momento não houve uma demanda exata, mas estamos observando. O papel é evitar que ocorra”, adiantou.
O delegado federal explica que se for observadas suspeitas de práticas eleitorais ilícitas ou flagrante, a PF poderá autuar e encaminhar o caso à Justiça Eleitoral, a qual decidirá conforme o fato se é ou não afiançável.
Serra Azul explica que as ações de combate aos crimes eleitorais, principalmente a famosa compra de votos tem como finalidade impedir esse tipo de comportamento ilícito por parte de alguns candidatos que tentam manipular e enganar a população, os eleitores e as autoridades envolvidas no processo eleitoral.
Entre os ilícitos eleitorais que podem gerar flagrância estão: a compra de votos, transporte irregular de eleitores, propaganda ilícita, entre outros. A PF também vai trabalhar com investigação de movimentação de recursos financeiros.
Para reforçar o trabalho de fiscalização, a Justiça Eleitoral vai contar com ações da Marinha através da Agência Fluvial da Capitania dos Portos Exército e Polícia Militar como forma de combater transporte irregular de eleitores na zona rural.
Fernando Cardoso | Repórter Parintins