Foto: Fernando Cardoso
Notícia do dia 26/06/2017
O Festival Folclórico de Parintins aquece vários setores da economia parintinense, entre eles, a venda de vestuário, artesanatos confeccionados em cipó, tapeçaria, bijuterias e outros objetos que retratam a paisagem da região, os bumbás e as pessoas que habitam na ilha do folclore. Os objetos são transformados pelos artesãos em lembranças da festa folclórica.
O evento é um período que muda a rotina de muitas pessoas que aproveitam a temporada do boi de pano para faturar um dinheiro extra. Alguns moradores da comunidade da Valéria, por exemplo, que são produtores rurais, mas manejam a arte do entalhe e fabricação de peças artesanais, no festival mudam-se com a família para a cidade a fim de vender artesanatos.
Existem também alguns artesãos que contratam temporariamente ajudantes. Juntos confeccionam inúmeras lembranças sobre a festa e a cultura da região utilizando desde a casca de árvores, molongó, peças de madeira, tecidos e tintas extraídas de seivas das plantas que somente o caboclo nativo conhece. Um dos produtos mais vendidos pelos artesãos são os boizinhos confeccionados em molongó.
Esse ano, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Trabalho (Setrab), realizará a 15ª edição da Feira de Artesanato em Parintins. Uma tenda com 50 estandes será montada na Praça da Catedral para a venda de artesanatos.
De acordo com o secretário estadual de Trabalho, Breno Ortiz, a Feira deve movimentar aproximadamente R$ 1 milhão com os trabalhadores de economia solidária, pequenos empreendedores e artesãos.
A Feira funcionará nos três dias de Festival das 10h às 22h, com a participação de mais de 150 famílias de artesãos. Durante os três dias do evento folclórico, segundo informações colhidas junto a pessoas ligadas ao setor, cada artesão fatura em média de R$ 1.600 mil a R$ 2.500 mil.
A classe dos artesãos de Parintins no período do festival recebe uma atenção especial dos visitantes e turistas que atraídos pelos produtos artesanais buscam incentiva-los a produzir algo novo.
Fernando Cardoso | Repórter Parintins
