IBGE Parintins inicia nova pesquisa no município

Pesquisa de Orçamentos Familiares visa mensurar as estruturas de consumo, dos gastos, dos rendimentos e parte da variação patrimonial das famílias

IBGE Parintins inicia nova pesquisa no município Foto: Fernando Cardoso Notícia do dia 26/06/2017

O IBGE dá início nesta segunda-feira (26) a Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF 2017-2018, cuja realização, acontece apenas cinco anos após a edição anterior do levantamento.

 

Segundo o chefe do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Amazonas, José Ilcleson Mendes, que esteve em Parintins no final de semana, a POF visa principalmente mensurar as estruturas de consumo, dos gastos, dos rendimentos e parte da variação patrimonial das famílias.

 

Bem como, possibilita traçar um perfil das condições de vida da população brasileira a partir da análise de seus orçamentos domésticos. “A POF vai pesquisar basicamente como é o consumo das famílias, de que modo estão consumindo, quanto do orçamento é destinado para a alimentação, o que mais pesa no consumo, é o vestuário, é o calçado ou com que eles mais gastam”, citou.

 

Em Parintins, a pesquisa será coordenada pelo técnico da Agência do IBGE, Fábio Cunha, explica que a pesquisa é realizada por meio de entrevistas dos domicílios que serão selecionados dentro do conjuntos de residências que o IBGE mantêm no município.

 

A pesquisa amostral integra treze domicílios na área urbana e dezessete na área rural dentro de um limite identificado pelo órgão de estatística como setor. “Durante nove dias seis entrevistadores (recenseadores) irão visitar os mesmos domicílios selecionados e explicar aos moradores a importância da pesquisa”, informou.

 

O entrevistador do IBGE vai estar identificado com crachá, colete, boné e o equipamento de coleta das informações. Além das informações diretamente associadas às estruturas orçamentárias, várias outras características dos domicílios e das famílias são investigadas, ampliando o potencial de utilização dos resultados da pesquisa.

 

Segundo Fábio Cunha, é possível, portanto, estudar a composição dos gastos das famílias segundo as classes de rendimentos, as disparidades regionais, as áreas urbana e rural, a extensão do endividamento familiar, a difusão e o volume das transferências entre as diferentes classes de renda e a dimensão do mercado consumidor para grupos de produtos e serviços.   

 

“Ninguém conhece mais o Brasil que o IBGE. Produzimos uma infinidade de informações para a sociedade, não produzimos as informações para o IBGE, por isso ele é o principal provedor acerca da realidade brasileira”, disse o chefe do órgão, José Ilcleson.

 

Fernando Cardoso | Repórter Parintins

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