Liberdade religiosa e dignidade humana

Liberdade religiosa e dignidade humana Rívera Brandão* Notícia do dia 12/06/2017

Estamos vivenciando momentos de sutil ataque à liberdade religiosa, à dignidade humana, à reta razão que promove a vida. Transvestidos de “boas intenções”, criam discursos vazios, porém, barulhentos que ecoam e ocupam as mentes mais vazias. A maneira como combater tamanho niilismo, ideologias políticas, ateísmo, desonestidade intelectual e o processo de degradação da razão humana, é por meio de nossas posturas aonde vivemos.

 

Somos chamados a ser presença viva de Cristo e da Igreja seja na Universidade, nas escolas, na família, na rua ou em qualquer ambiente aonde andarmos. Manter o grupo como um espaço de fortalecimento da comunhão juntamente com a santa missa e a oração, é de fundamental importância para todos nós.


Não podemos fechar os olhos para a avassaladora investida “deles”, muito menos para a força de nossa fé. Sejamos nós o sal e a terra. Não podemos ter medo, não podemos ser apáticos. Usemos as estratégias proporcionadas pelos dons que Deus nos deu.


Estamos vendo nosso grupo crescer em força e missão, já começando a ser desenhada sua saga dentro das universidades. A coragem e o amor à Igreja, começa a tornar reta nossa visão quanto ao que não queremos para nossa Igreja, para a nossa família, para nosso país.


Peço que todos possam reconhecer a missão do grupo de estudos e está presente em oração e dedicação às leituras e encontros. Não existimos para dizer o que é certo ou errado, mas para testemunhar com a vida o amor de Deus.


A vida cotidiana exige de nós respostas imediatas, atitudes imediatas. Por vezes, pouco paramos para refletir o que nos circunda e o que acontece na vida dos outros. Isto é natural, tão envolvidos em nossos afazeres, já temos muito com o que nos preocupar. Entretanto, somos responsáveis, não somente por nós, mas por nossos familiares, amigos, cidade, trabalho e com toda a certeza, o futuro.

 

O que queremos para nós, é, muito mais fácil definir, do que queremos para todos, portanto, é melhor cuidar do que é meu. Este é o pensamento individualista do nosso tempo.


Como cristãos, não podemos esquecer que Jesus disse que tem maior amor, aquele que dá a vida pelos seus. E Ele sendo a medida do Amor, nos ensina a amar até as últimas consequências.


Nosso mundo assolado no egoísmo, no medo e no pessimismo, quer nos fazer acreditar que não há esperança. Mas aqui está nosso chamado.


A vocação do leigo é desafiante. Ser presença de amor e esperança em meio ao cotidiano, é um caminho de busca diária do rosto de Deus, nas atividades do dia.

 

Como me ocupar do irmão em maio a tanto trabalho? Como rezar em meio a tantas preocupações? Como manter a fé em meio a tantas decepções?


Vivemos a oportunidade de amar mais a cada dia, vivemos nossas fragilidades todo tempo. E este tempo, pouco pensamos o sentido desta vida, da minha presença. O que sou e o que devo fazer? Somente o meu relacionamento com Deus pode mostrar. Tenho a plena certeza que nossas vidas como leigos trazem caminhos e percalços de uma vida que tende à santidade.


A santidade como luz nas trevas, a esperança como escudo contra o pessimismo, o amor como sinal de intimidação aos que odeiam. E o serviço como sinal de humildade daqueles que esquecem dos próprios interesses, e cuidam dos irmãos, mesmo que lhe custe o tempo!

 

Rívera Brandão*, Graduada em Serviço Social pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), estudante do Curso de Filosofia (Claretiano).

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