A empresa de telefonia móvel Vivo lidera o ranking de reclamações de má prestação de serviço junto ao Programa de Proteção e Orientação ao Consumidor do Amazonas (Procon) em Parintins este ano, a exemplo de 2016. Nos dias 30, 31 de maio, 1º e 2 de junho de 2017 em que houve um apagão geral no sinal de telefones celulares e outros serviços da Vivo em Parintins os usuários da operadora voltaram a procurar o órgão de defesa do consumidor para reclamar e até entrar com ações judiciais pelos prejuízos causados.
De acordo com o agente conciliador do Procon em Parintins, Daniel Adelino Brito, nos primeiros cinco meses de 2017 a empresa de telefonia Vivo também assume o topo de reclamações dos consumidores do município. Adelino explicou que não fechou as estatísticas de reclamações deste ano, mas assegurou que a Vivo continua no primeiro lugar de queixas dos consumidores.
O agente do Procon Daniel Adelino informou que os dados referentes a 2016 do órgão de defesa do consumidor em Parintins mostram o descontentamento pelos serviços prestados entre as operadoras de telefonia móvel, sendo que a Vivo sempre liderou a lista. No ano passado a empresa recebeu 3.870 reclamações, 3677 resolvidas pelo Procon e 194 encaminhadas para ação judicial de indenização. Em seguida aparecem a Claro, Claro/TV, Oi Móvel, Oi Fixo, Tim e Embratel.
Daniel Adelino afirma que as reclamações se dão principalmente pela empresa ser a maior responsável pela telefonia móvel no município. “A maioria dos consumidores de Parintins utilizam a Vivo. A gente recebe vários tipos de reclamação, mas nesses dias exclusivamente que ficou sem sinal, as pessoas vieram buscar informações a respeito de que tipo de procedimento deve tomar com relação a perca de valores”, ressaltou.
Adelino assegura que são reclamações diversas que vão desde simples perda de benefícios de planos e pacotes de bônus até prejuízos financeiros que requerem ações indenizatórias, via judicial. “Por exemplo, muitas pessoas utilizam chips da operadora em trabalho para recebimentos de benefícios de planos, bônus e que foram fragilizados durante o período que não teve a utilização cada caso do serviço”, disse.
O agente informou que o problema individual de cada consumidor de telefonia móvel deve ser analisado pela equipe do Procon para o encaminhamento de cada processo. “Cada caso é um caso diferente. Orientamos que os consumidores venham ao Procon para buscar informações sobre o seu caso para saber que tipo de procedimento ele deve tomar. Casos conciliatórios a gente entra com a ação no Procon. Casos de indenização não são conciliatórios, então, o consumidor tem que usar outros meios sua demanda”, frisou.
Marcondes Maciel | Repórter Parintins