Foto: Fernando Cardoso
Notícia do dia 25/05/2017
O investigador José Maria Castro, assessor de comunicação da Polícia Civil, desmentiu a versão da família do agricultor Alessandro de Souza Pereira, 25, que morreu na última quinta-feira, 18, na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Regional Jofre Cohen, por conta dos ferimentos ocasionados pelo tiro de espingarda calibre 20 no peito que sofreu na manhã do dia 14 de maio na comunidade do Fluminense, cabeceira do Sacaí, região do Tracajá, rio Uaicurapá, que o caso não estava sendo investigado.
Zé Maria explicou que no dia que a notícia-crime foi levada ao conhecimento da Delegacia de Polícia iniciou-se a investigação. “A família é de prova que a equipe da PC se deslocou até o hospital e ainda conversou com os familiares e com agricultor em vida, o qual relatou a sua versão” relatou.
O investigador explicou ainda que como já tinha passado o flagrante, o acusado, o vaqueiro Rocil Franco dos Santos, o Belterra, se apresentou no dia anterior na delegacia com advogado, prestou depoimento, foi liberado, mas indiciado pelo suposto crime.
O investigador Emerson que transcreveu o depoimento de Belterra, adiantou que foi aberto um inquérito policial a princípio como um suposto delito de “homicídio tentado”, porém com a morte do agricultor passou a ser identificado como suposto “homicídio”.
O investigador Zé Maria adiantou que Belterra alegou defesa, relatando que não viu quando Alessandro pegou a sua espingarda e nem viu como houve o disparo, pois estaria deitado no interior da residência.
“O inquérito ainda não está fechado. Temos 30 dias para concluí-lo, mas o agricultor relatou quando estivemos no hospital que Belterra havia disparado contra o mesmo devido ter violado a residência”, finalizou.
Após as investigações, o inquérito policial será encaminhado à Justiça para o seu posicionamento.
Fernando Cardoso | Repórter Parintins
