“O sofrimento do povo é o reflexo da pobreza”, diz vereador Marcos da Luz

"Onde se chega se constata o estado de inércia. Na cidade e no interior o sofrimento do povo é o reflexo da pobreza”, disse Marcos da Luz

“O sofrimento do povo é o reflexo da pobreza”, diz vereador Marcos da Luz Foto: Divulgação Notícia do dia 25/04/2017

O vereador Marcos da Luz (PRB), mesmo que em um discurso sem citar nomes, não deixou dúvidas que suas duras críticas eram direcionadas à administração do prefeito Bi Garcia (PSDB) a incapacidade de gestão o que ocasiona a falta de circulação de dinheiro na cidade e a inércia financeira. Do mesmo modo Marcos da Luz criticou a prática de renúncia fiscal adotada pela Prefeitura de Parintins. As cobranças foram feitas durante pronunciamento na sessão de segunda-feira, 24 de abril.

 

O vereador disse que economicamente Parintins se encontra em estado vegetativo, a moeda não está circulando e se a moeda não circula o mercado não se movimento, em uma clara demonstração que a “vara de condão” do prefeito Bi Garcia não funcionou como num “toque de mágica”. “O resultado deste processo está estampado em todos os lugares da cidade e do interior. Onde se chega se constata o estado de inércia. Na cidade e no interior o sofrimento do povo é o reflexo da pobreza”, disse.

 

Marcos da Luz disse que se engana quem afirma que tudo isso é reflexo da crise econômica para justificar o injustificável, no que se refere a perdoar as dívidas de taxas e tributos municipais. “O município de Parintins não pode continuar praticando a renúncia fiscal. Não falo da competência de tributar, falo da responsabilidade fiscal de arrecadar, portanto, os tributos estão instituídos, mas não são cobrados”, frisou.


O parlamentar explicou em detalhes o que a Prefeitura deixa de arrecadar por mera negligência: “Se estima que na base de cadastro da Prefeitura cerca de 50% dos imóveis de Parintins são casas residenciais, estabelecimentos comerciais, terrenos que são lançados o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Deste universo cerca de 50% pagam o imposto devido. Então, aproximadamente 25% dos proprietários estão cumprindo a Lei, outros 75% não pagam e esperam a decadência de cinco anos, por que o município não cumpre a responsabilidade de formalizar registro e fazer a cobrança judicial. Isto virou cultura”, disse.

 

Marcondes Maciel | Repórter Parintins

 

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