O policial militar Ribson Maciel está sendo acusado de disparar e atentar contra a vida do jovem Reney dos Santos Brandão e do seu tio Kennedy Aires Coelho. O fato aconteceu domingo (2) por volta das 22h, em frente ao Cabanas Bar, onde estava acontecendo um pagode.
De acordo com a vítima, Ribson chegou ao local nervoso, discutiu com a ex-mulher e depois a agrediu fisicamente com um soco.
“Não a conheço, ela estava acompanhada de outra amiga e nós estávamos numa mesa atrás. Depois que ele deu o soco nela tentei segurá-la para evitar a agressão, foi quando ele sacou a arma e me alvejou a queima roupa”, relatou.
O tiro atingiu o rosto de Reney. A bala transfixou atingindo também o pescoço e o tórax do jovem. “A bala pegou no osso do meu rosto e desviou em direção ao pescoço e o meu peito, pensei que iria morrer. Peguei no meu rosto era só sangue e corri para trás dos banheiros químicos para ele não disparar mais, mas disseram que ele ainda fez outro disparo que atingiu o meu tio na testa” complementou.
Reney passa bem, mas ainda se encontra hospitalizado num dos leitos do Hospital Regional Jofre Cohen. A mulher com quem Ribson discutiu e a agrediu, segundo informações colhidas na PM é sua ex-esposa e também policial militar. Segundo informações, eles estão separados a cerca de quatro meses, mas o militar a persegue.
Comando da PM
Pelo lado do comando do 11º Batalhão de Polícia Militar de Parintins (3º BPM), o comandante Valadares Júnior, lamentou mais um incidente envolvendo um policial militar. O tenente-coronel informou que Ribson Maciel não atende as ligações e nem se encontra na sua residência, porém todos os procedimentos administrativos estão sendo adotados.
“Todas as guarnições estão orientadas a localizá-lo e conduzi-lo até ao comando para prestar esclarecimentos sobre o fato. Vamos adotar as medidas recomendadas e previstas legalmente. Os familiares já foram à delegacia registrar o boletim de ocorrência, inclusive, entreguei o nosso sumário de denúncia que formaliza a denúncia na corporação contra o militar”, explicou.
Valadares explicou que o PM Ribson ainda está no flagrante e por isso avalia que não deve comparecer antes de 24h. Ele crer que embora o policial estivesse de folga no dia do fato, provavelmente a arma utilizada na ocorrência pertença a PM.
“Todos os militares têm uma arma acautelada, então a gente acredita que a arma usada no disparo tenha sido nossa, por ser arma da polícia a imposição legal de se abrir um inquérito policial militar” frisou.
Da Redação