Carne clandestina apreendida em Parintins pela Vigilância Sanitária

“Segundo o produtor, o animal morreu ao comer gibata, que é uma planta tóxica, além de todas as outras doenças que o animal pode vir a ter”, disse Cláudia Ramos

Carne clandestina apreendida em Parintins pela Vigilância Sanitária Foto: Altair Costa Notícia do dia 22/03/2017

A equipe de fiscalização da Vigilância Sanitária de Parintins apreendeu na manhã de quarta-feira, 22 de março, uma grande quantidade de carne bovina de procedência duvidosa que seria comercializada de forma clandestina no mercado municipal Mundico Barbosa, na Francesa, e em açougues da cidade.

 

Ao todo são 500 quilos de carne correspondente a quatro animais que morreram possivelmente contaminados por comerem uma planta toxica denominada gibata, ao serem transportadas em uma balsa.

 

De acordo com coordenadora da Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, a veterinária Cláudia Ramos, após a denúncia da existência de gado abatido clandestinamente, os fiscais monitoraram o transporte da carne e chegaram a origem do produto ilegal. “Segundo o produtor, o animal morreu ao comer gibata, que é uma planta tóxica, além de todas as outras doenças que o animal pode vir a ter na hora da inspeção”, pontuou.

 

Cláudia Ramos informou que foi possível identificar a falta de higiene no abate das quatro reses, uma vez que os animais ainda presentavam parte do couro entre a carne e características de sujeira. “O couro ainda não foi tirado, a carne está suja. Então, é muito fácil detectar que é carne clandestina”, disse.

 

A veterinária Claudia Ramos disse que o dono do açougue relatou que os animais morreram dentro da balsa e para evitar prejuízo o proprietário do gado resolveu realizar o abate dentro da balsa. “Isso é um risco para a população consumir carne que não tem origem, que não passou por inspeção de um médico veterinário. A gente entende o prejuízo do produtor, mas ele não pode ofertar uma carne dessa para a população”, frisou.  

 

A carne foi encaminhada para o matadouro municipal para em seguida ser aterrada como descarte no aterro sanitário municipal.

 

Marcondes Maciel | Repórter Parintins

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