Foto: Marcondes Maciel
Notícia do dia 11/02/2017
O porto de Parintins voltou a ser alvo de críticas de pessoas que utilizam a estrutura do flutuante para o embarque de cargas e passageiros. A principal reclamação é quanto a proibição de entrada de carros transportando até mesmo passageiros doentes e grávidas, além de outros veículos para a retirada e entrada de mercadorias de estivas e produtos agropecuários. “A indignação hoje foi grande de muitos, que assim como eu fomos constrangidos em não poder entrar com veículos com cargas, pessoas doentes, malas de viagens e até gestantes”, disse o comerciante Carlos Pacheco Brandão.
Carlos Brandão disse ficar indignado ao ver as pessoas terem que seguir caminhando até o barco, em um trajeto de 400 metros do estacionamento até a embarcação. “Até aí tudo bem. O problema que deparamos que só podia entrar ‘os bacanas’, ‘os chegados’, reclamou.
O comerciante pontuou que no porto particular pagava R$ 5,00 com direito de retirar ou embarcar o produto, sem problemas. “No porto construído com o dinheiro de meus impostos e muito suor, já que trabalho com rações, que chegam pelos rios e somos proibidos de entrar”, disse.
Carlos Brandão cobrou até mesmo uma atuação dos vereadores para que alguma providência seja tomada com relação ao serviço prestado no porto de Parintins. “É difícil pra gente. Prejudica nosso trânsito, aumenta nossas dificuldades e custos, pois temos que pagar carregador manual pra trazer até o carro no estacionamento. Ou seja, fazemos a pergunta: “O porto está inoperante?. Só tem acesso as pessoas ligadas aos que ‘comandam’ o porto. E os usuários e empreendedores como eu?”, indagou.
Marcondes Maciel | Repórter Parintins
