Balneários naturais aos poucos vão desaparecendo em Parintins

Do antigo Ropoca, localizado no Bairro de São Vicente de Paulo, só existe as lembranças. O local deu lugar ao desenvolvimento urbano.

Balneários naturais aos poucos vão desaparecendo em Parintins Foto: Fernando Cardoso Notícia do dia 28/12/2016

As belezas naturais do município aos poucos vão desaparecendo sem que atual juventude possa ver ou ter o prazer de desfrutar de um bom lazer. Nos dias atuais mergulhar em águas límpidas nos vários pontos que serviram como atrativo natural no perímetro urbano é impossível.

 

O antigo balneário Cristina, um dos points de lazer dos anos 70 e 80, onde os parintinenses levavam a família para desfrutar de momentos de lazer e diversão banhando-se nas águas escuras com cheiro de seiva das plantas ou jogando futebol e voleibol, virou propriedade particular e degradação.

 

A crueldade do homem fez com que o imenso aningal e a vegetação que existiam na área do balneário sofressem uma intensa devastação afetando o olho d` água que ainda existe no local. A depredação do verde comprometeu a força da água que abastecia o balneário.

 

Do antigo Ropoca, localizado no Bairro de São Vicente de Paulo, só existe as lembranças. O local deu lugar ao desenvolvimento urbano. Apenas a árvore que os banhistas subiam para saltar e dar um bom mergulho ainda resiste ao tempo e a agressão humana.

 

O antigo banho da Passagem cedeu espaço a Ponte Amazonino Mendes. Embora na seca ainda possa ser observada certa quantidade de areia e um pequeno córrego, as águas são impróprias para banho.

 

Até mesmo a vegetação e o Aningal que circundam a área do antigo banho, sofrem o impacto do assoreamento, bem como para depósito de lixo.

 

Texto: Fernando Cardoso

Sem opção, as pessoas que ao invés de cuidar dos atrativos que ainda tentam sobreviver à devastação urbana e humana, são as primeiras a degradá-las.

 Áreas para um bom lazer ou bom mergulho, somente na iniciativa privada.

 

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