Escola Araújo Filho desenvolve projeto de sustentabilidade como prática ambiental na escola

“O homem não entende que as coisas da natureza podem acabar”, alertou a aluna Ana Paula de Moura Reis, 5ª ano, 11 anos.

Escola Araújo Filho desenvolve projeto de sustentabilidade como prática ambiental na escola Fotos: Marcondes Maciel Notícia do dia 03/10/2016

Os alunos da Escola Estadual Araújo Filho desenvolveram o projeto voltado para a conscientização ecológico para preservar o meio ambiente no município de Parintins. A apresentação das ações ambientais aconteceram durante a 11ª Feira do Conhecimento e 12ª Mostra de Gestão da Escola estadual “Araújo Filho”, com o tema: Sustentabilidade: resgatando a cultura para um futuro melhor. O evento foi realizado no dia 28 de setembro de 2016, na própria escola.

 

De acordo com a professora e coordenadora do projeto, Rosângela Gonçalves, os alunos apresentaram propostas de soluções básicas para o aterro sanitário, que é uma das questões que vem se debatendo muito. “Da forma como eles entenderam foi exposto para o público. O que é um aterro sanitário, sua importância para preservação do meio ambiente, da área verde, manejo sustentável, consumo sustentável e consciente e a sustentabilidade”, explicou.

 

A mostra aconteceu com exposição de jogos didáticos nas salas de aula, produções textuais, sustentabilidade, a diversidade das árvores, sarau de poesias, comidas típicas, murais, quebra cabeça, paródia, confecção de mosaico, relatórios, além da apresentação do projeto. Na programação houve brincadeiras de roda e apresentação de coreografias. “A sustentabilidade está na ordem do dia em nível mundial para garantir a vida das espécies, dos biomas. E nossos alunos estudaram, adquiriram o conhecimento, construíram o projeto e apresentaram”, frisou.

 

A professora Rosângela explicou que o projeto foi divido em três fases, sendo que a primeira etapa foi do conhecimento dos alunos sobre a temática sustentabilidade e para isso eles desenvolveram toda a pratica estuda em sala de aula. “O primeiro objetivo já alcançamos, que foi a formação que queremos que eles tenham. A segunda etapa vai ser é com sociedade, colocando para os pais de nossos alunos, para a comunidade tudo o que podemos reaproveitar e reutilizar, ou reciclar”, pontuou.

 

O terceiro momento, segundo a professora, é uma etapa para ser desenvolvido a longo prazo, que é levar o projeto para as autoridades, as igrejas e universidades com o objetivo de somar esforço para se criar em Parintins a marca da sustentabilidade, da questão do meio ambiente. “Queremos apresentar como oficinas, mostrar o que nós estamos desperdiçando, acumulando lixo, o que podemos reaproveitar a até ter uma fonte de renda, já que nossa cidade não tem coleta seletiva. Isso pode ser uma fonte de renda se nossos governantes olharem para as políticas públicas, a favor da sustentabilidade”, ressaltou.  

 

Para a aluna Kamile Vitória de Souza Araújo, 5º ano, 10 anos, o manejo é o conjunto de ações para a gestão do uso dos recursos sem agredir o meio ambiente, sem comprometer o futuro das espécies. “Como alguns de nós teremos filhos quando formos adultos, eles vão ter o privilégio de ver o que seus antepassados fizeram”, disse. Kamile apresentou o projeto que mostra os prejuízos para o meio ambiente e para o ser humano com a falta de áreas verdes em Parintins.

 

Outra aluna, Ana Paula de Moura Reis, 5ª ano, 11 anos, todas as pessoas devem ter a conscientização sobre a criação de manutenção de áreas verdes. “O homem não entende que as coisas da natureza podem acabar, exemplo: quando o homem derruba uma árvore ele poderia reflorestar com plantio de duas ou mais árvores no lugar. Mas, pelo contrário, ele corta as árvores e não faz nada para reflorestar, como se outra árvore fosse nascer do nada no mesmo lugar”, pontuou.

 

O aluno Levi Souza Corrêa, 11 anos, apresentou em forma de parábola a transformação do ser humano em um animal cercado de lixo com o tema “Homes bicho ou homem lixo” para alertar para o risco do despejo incorreto dos dejetos nas ruas, nos rios, por exemplo. “O homem se acha inteligente, mas não tem consciência de que está destruindo as árvores, as florestas que fornece o oxigênio”, explicou.

 

Marcondes Maciel | Repórter Parintins

 

 

 

 

 

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