Foto: Divulgação/DIP
Notícia do dia 01/10/2016
A empregada doméstica Marciane Pinheiro de Souza, 20 anos, confessou ter matado a aposentada Nair de Jesus Tavares Magalhães, 84 anos, com uma cacetada na tarde de sexta-feira, 30 de setembro, na rua Pena Ribeiro, nº 933, bairro Santa Clara. O crime aconteceu por volta das 15h30min na própria residência da vítima. Marciane trabalhava com dona Nair há dois anos e era a única companhia da aposentada na residência. Em depoimento à Policia Civil, Marciane assumiu ter planejado o crime e que teria agido sozinha.
Os investigadores da Polícia Civil iniciaram imediatamente as apurações do caso e prendeu Paulo Afonso Veiga de Souza, que é primo da Marciane, por ter ajudado a ocultar o celular de dona Nair. O aparelho foi repassado para Paulo por Marciane para que ele desse o devido fim. As Policias Civil e Militar fizeram busca em um matagal onde Paulo havia escondido o celular, sendo localizado pela policia.
A morte de dona Nair levantou uma séria de dúvidas, tanto dos familiares, vizinhos e policiais civis e militares que não entediam quais os motivos que para o crime e como os supostos assassinos teriam acesso à residência, uma vez que que a casa é toda gradeada e murada. Em um primeiro depoimento à Polícia Militar Marciane afirmou que foram dois homens com as cabeças cobertas que entraram pela cozinha na residência e que teriam cometido o crime.
A doméstica chegou a dizer aos militares que não sabia explicar como e por onde os homens entraram, se foi pela frente da casa ou pelos fundos, uma vez que na frente a casa é toda gradeada e o portão de ferro estava no cadeado e na parte de trás o quintal é cercado por um muro alto. “Eles mandaram a gente ficar caladas e que não era pra gente se assustar, e era para tirar o chip dos celulares”, contou.
Naquela dia, dona Nair tinha chegado a poucas horas do banco onde recebeu sua aposentadoria, cerca de R$ 1.800, 00.
Marcondes Maciel | Repórter Parintins
A Polícia Civil prendeu Paulo Afonso Veiga de Souza, por ter ajudado a ocultar o celular de dona Nair.
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