Aposentada de 84 anos morre vítima de latrocínio no bairro Santa Clara em Parintins

Aposentada de 84 anos morre vítima de latrocínio no bairro Santa Clara em Parintins Foto: Marcondes Maciel Notícia do dia 30/09/2016

A aposentada Nair de Jesus Tavares Magalhães, 84 anos, foi morta em consequência de uma cacetada no rosto desferida por dois homens que invadiram a sua residência na tarde de sexta-feira, 30 de setembro, na rua Pena Ribeiro, nº 933, bairro Santa Clara. O crime aconteceu por volta das 15h30min. No momento do assassinato dona Nair estava em companhia da empregada doméstica Maciane Pinheiro de Souza, 20 anos, que foi esfaqueada com dois golpes no pescoço por um dos bandidos.

 

De acordo com as informações preliminares da Polícia Militar, dona Nair teria sido possivelmente vítima de latrocínio, uma vez que há indícios de agressão da idosa, gavetas foram reviradas e foi encontrado dinheiro espalhados no local do delito. Dona Nair tinha chegado a poucas horas do banco onde recebeu sua aposentadoria, cerca de R$ 1.800, 00.  

 

Segundo informações de Maciane Pinheiro de Souza, dona Nair e ela estavam na sala assistindo televisão quando foram surpreendidas pelos homens vindos da cozinha. Maciane contou que os homens chegaram pedindo para retirar o chip dos celulares das vítimas e aumentar o volume da televisão. “Eles estavam com roupa de chuva preta, estavam com pano amarrado na cabeça para esconder o rosto. Ele não deixavam eu olhar para eles”, relatou a doméstica.

 

Maciane Pinheiro não soube explicar como e por onde os homens entraram, se foi pela frente da casa ou pelos fundos, uma vez que na frente a casa é toda gradeada e o portão de ferro estava no cadeado e na parte de trás o quintal é cercado por um muro alto. “Eles mandaram a gente ficar caladas e que não era pra gente se assustar, e era para tirar o chip dos celulares”, contou.  

 

A doméstica detalhou que um dos criminosos puxou logo a faca enquanto o outro ordenou que ela levantasse do sofá para trancar as portas e que não era pra gente gritar. “Teve um que me levou lá pro quarto, fez eu pegar as chaves para abrir o armário. Mas eles não tocaram em nada”, pontuou.

 

Maciane relatou o drama que viveu na mão de um dos latrocidas. “Ele colocava a ponta da faca no meu pescoço, que era pra eu fazer rápido. Eles falavam que não tinham seguido ela (dona Nair) à toa. Diziam que podiam até matar as duas, mas eles iam levar o que eles tinham ido lá atrás. Eles fizeram eu abrir onde o dinheiro era guardado e dar pra eles, daí eu só me lembro que ele deu a primeira (facada) no meu pescoço”, frisou.

 

A empregada disse que chegou a ouvir o grito de dona Nair. “Um ficou com ela na sala e eu escutei quando ela gritou. Foi quando eu vi o sangue e não me lembro mais das coisas”, contou, completando que nesse momento desmaiou e quando acordou ficou desesperada ao ver o corpo da senhora caído na sala e com sangue. Maciane disse que mesmo nervosa conseguiu abrir o portão e pedir ajuda aos vizinhos.

 

Segundo informações dos vizinhos ninguém percebeu nada de diferente na casa e nem quando os bandidos fugiram do local do crime. Na residência da vítima houveram muitas informações desencontradas sobre os possíveis motivos para o crime. Até o fechamento desta matéria ninguém soube informar uma pista sobre o caso ou sobre os autores do crime.

 

Marcondes Maciel | Repórter Parintins

 

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