Ministério Público Eleitoral combate propaganda irregular e compra de votos em Parintins

“Muitas denuncias a gente sabe que existem, como por exemplo, a compra de votos", disse o promotor.

Ministério Público Eleitoral combate propaganda irregular e compra de votos em Parintins Foto: Marcondes Maciel Notícia do dia 30/09/2016

O Ministério Público Eleitoral (MPE-AM) da 4ª Zona Eleitoral de Parintins, na pessoa do promotor público Flávio Mota, tem desenvolvido um trabalho sério e responsável para apurar as denuncias de possíveis irregularidades eleitorais em Parintins, principalmente para combater a compra de votos.

 

O promotor Flávio Mota esteve juntamente com o juiz eleitoral Fábio César Olintho acompanhando a movimentação das coligações que promoveram passeatas e comício de encerramento de campanha, na noite de quinta-feira, 29 de setembro.

Em contato com a reportagem, o promotor disse que os trabalhos do MPE transcorreram de maneira correta. “A gente deu conta do volume de serviço que chegou para gente, as denuncias eleitorais todas foram apuradas, algumas foram procedentes, outras não se sustentaram”, disse.

 

Avaliação

 

Na avaliação do promotor Flávio Mota, o trabalho foi satisfatório, infelizmente não tem como averiguar todas as denúncias. “Muitas denuncias a gente sabe que existem, como por exemplo, a compra de votos. Mas, não tem como comprovar, isso depende muito do testemunho de quem queira fazer essa denuncia e essas provas não chegam pra gente”, frisou.

 

Com relação ao trabalho de acompanhamento do MPE às ações de diligências da equipe da Polícia Federal que veio de Brasília para apurar indícios de irregularidades, principalmente compra de votos na eleição em Parintins, Flávio Mota disse que foram repassadas todas as denuncias que estavam em poder do Ministério Público Eleitoral. “A Polícia Federal é a Polícia Judiciária, ela atua para combater os crimes eleitorais, mas estamos repassando algumas denuncias para Justiça Eleitoral, principalmente orientando quais são as denuncias que valem a pena serem investigadas”, frisou.

 

Marcondes Maciel | Repórter Parintins

Tags: