Os alunos de enfermagem e odontologia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) de Manaus que cumprem o programa de extensão do Estágio Rural em Parintins, ao participarem do dia “D” da campanha de multivacinação em apoio ao trabalho dos profissionais do Centro de Saúde Francisco Galianne, no sábado, 24 de setembro, orientavam pais e responsáveis das crianças e adolescentes sobre algumas ações para aliviar os principais efeitos colaterais das vacinas.
De acordo com a concludente do curso de enfermagem, Bruna Fernandes, não são todas as crianças que apresentam febre em consequência das vacinas, mas aquelas que tiverem febre os pais não devem se preocupar, pois se trata de uma reação natural do organismo. “A febre é uma reação do corpo da criança, porque a vacina nada mais é que um vírus inativo e até vivo, que vai ser aplicado no organismo e o organismo vai entender um corpo estranho”, explicou.
Bruna Fernandes esclareceu que a partir da aplicação da vacina, o metabolismo da criança vai produzir os anticorpos de defesa, então, informou, a febre acontece quando o organismo começa a produzir esses anticorpos para combater aquele vírus. “Então acontece a reação que é a febre. Essa é uma reação normal do corpo. Algumas crianças têm febre e outras não, dependendo da reação de cada criança”, esclareceu.
A acadêmica de enfermagem Bruna Fernandes disse que o aconselhável aos pais e responsáveis que não apliquem um remédio para febre logo de imediato após a criança receber a vacina e ao apresentar os sintomas de febre. “Depois de algumas horas sim, é recomendado dar o remédio para a febre, mas não logo após a vacina”, orientou.
Sobre a vermelhidão na pele e dor no braço ou na coxa devido a picada da agulha que surge depois da aplicação da vacina em algumas crianças, orientou Bruna Fernandes, deve ser feita compressa com um pano limpo com gelo no local da injeção. “Tanto a febre como a vermelhidão tende a desaparecer logo, sendo que em algumas crianças nem aparecem. No entanto, na maioria dos casos os sintomas não são graves e passam em poucos dias”, disse. O grupo de acadêmicos que fazem parte da ação são também: Andrea Souza (enfermagem), Márcio Brandão (odontologia), Lorena Tavares (odontologia).
Marcondes Maciel | Repórter Parintins