Foto: Marcondes Maciel
Notícia do dia 21/09/2016
O recrudescimento do verão nos últimos dias trouxe também a preocupação da incidência de focos de incêndios florestais e urbanos. Em Parintins o comando da 3ª Companhia Independente de Bombeiros Militar tem se empenhado na formação de Brigadas Florestais na prevenção e combate a incêndios. No final da semana passada mais uma turma foi certificada pelo comando da corporação.
O Curso foi levado a 25 novos brigadistas da comunidade Santa Maria de Vila Amazônia, onde os militares ofereceram instruções de combate a incêndios, além de orientações sobre acidentes com mordidas de cobras (ofidismo), orientação noturna e pernoite e área de selva.
Queimadas
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) afirmam que desde janeiro deste ano até a primeira quinzena de setembro, houve um aumento de 309,6 % nos focos de queimadas no Amazonas. Entre os 9 meses, o mais crítico foi em agosto quando os focos comparados desde janeiro tiveram um aumento porcentual de 468,97.
Mesmo com esse aumento, o número de focos de incêndios registrados nos meses de agosto
e setembro de 2015 – período de maior registro no estado desde que o instituto iniciou o monitoramento em 1998 – comparados com os dados de 2016, houve uma redução nos focos.
Os meses de janeiro, fevereiro e março deste ano, foram os mais críticos deste ano foram os que tiveram mais índices de focos de queimadas desde que o INPE começou a monitorar. No caso de janeiro foram registrados 770 focos enquanto o maior índice registrado tinha sido em 2003 com 158 focos, um percentual de 487,34 focos a mais.
Em fevereiro deste ano também não foi diferente, o instituto registrou um total de 275 focos de queimadas no estado, 257 a mais de 2010 quando totalizou 107 focos, o número mais alto registrado desde 1998. No mês de março também superou os demais anos de acompanhamento.
Os dados afirmam que neste ano, em março, foram registrados 140 focos de queimadas no Amazonas, um total de 120% a mais do ano de 2010 quando a máxima registrada foi de 116 focos.
No mês passado o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou um total de 3611 focos de
queimadas no Amazonas. Considerado 468,97% a cima do número de queimadas de janeiro deste
ano, quando foi registrado 770 focos.
Da pesquisa geral desde 1998, agosto de 2016 ficou no 4º no geral. Nos primeiros 15 dias de setembro, a situação não foi diferente. Até dia 15 o Inpe havia registrado um total de 2384 focos de queimadas no Amazonas, considerado 309,6% quando comparado com os dados de janeiro deste ano.
Floriano Lins | Com informações de Isabelle Valois/acrítica.com
