Comércio do voto

Comércio do voto Notícia do dia 19/09/2016

Como se já não bastasse todo tipo de mazela social em nossa cidade, ainda temos de conviver, em período eleitoral, com uma das mais abomináveis práticas: o comércio do voto. A guerra foi declarada contra a compra e venda de votos nas eleições em Parintins. Entretanto, essa prática estará na pauta de fiscalização da Justiça Eleitoral de Parintins, por meio do juiz Fábio César Olintho de Souza.

 

Ao mesmo tempo que ações são tomadas para coibir as práticas de propaganda irregular na cidade e zona rural, a Justiça eleitoral vai atuar para combater atos ilícitos como o favorecimento ao eleitor proporcionado pelos candidatos maus intencionados, que se aproveitam principalmente da classe mais pobre para oferecer vantagens financeira ao eleitor.

 

Com essa iniciativa de defender a democracia e o voto consciente e com responsabilidade do parintinense, o juiz eleitoral foi enfático ao afirmar que “quem vender voto e ser denunciado pode ser processado por crime de corrupção passiva, se for o caso, de venda de voto”. Porém, o crime eleitoral pela compra de voto pode até ser um remédio amargo para os candidatos infratores que pode resultar na perda do mandato, se eleito for.

 

As características de compra de voto se dão pelo ato do candidato que propõe ao eleitor que lhe dê seu voto em troca de algum bem ou vantagem. Porém, muitos eleitores se iludem com promessas de emprego e acabam vendendo seus votos diretamente com dinheiro, cestas básicas, dentaduras, óculos, materiais de construção, insumos agrícolas, uniformes para clubes esportivos, bolas e redes, pagamento de contas atrasadas, etc. Portanto, não venda seu voto eleitor parintinense. Isso é crime eleitoral.  

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