O jogo político de movimentos que buscam por meio de mobilização pregar atos que podem ter efeitos negativos para a população, foi alvo de repúdio do promotor de justiça André Seffair, ao saber que algumas pessoas buscam pelos meios promocionais tentar desequilibrar ou comprometer administrações públicas que ainda estão tomando ciência da máquina administrativa.
O promotor classificou de golpe os movimentos que estão se formando na cidade, citando que existem meios corretos e punitivos para tirar quem não corresponde com a administração pública. ?Eu sou contra o golpismo, contra o corrompismo político. Esse negócio de acionou a Prefeitura sob ameaça velada isso é leseira, vão tirar o quê??, questionou Seffair.
O promotor afirmou existir administrador público que roubou e deixou Parintins ?nua? de recursos públicos e além de deixar dívidas, cometeu crimes contra a administração pública. ?Era para está preso e saiu aplaudido e até hoje tem gente que puxa o saco desse tipo de gente. E nunca ninguém falou em golpe para tirar essas pessoas?, ressaltou Seffair. Ele taxou de golpismo e leseira a iniciativa do protesto. ?Se for jurídico e cometeu o crime e cometeu improbidade tem que ser afastado. Agora golpismo por razão política e blá, blá, blá, isso é leseira. E somos totalmente a favor do Estado Democrático, isso é golpe, é terrorismo?, retificou.
Seffair disse que embora aceite as críticas de forma responsável, avalia que os movimentos deveriam ser feitos também em todas as administrações, citando casos que resultaram em várias ações judiciais e não houve mobilização. ?O Ministério Público tem um monte de investigação: passado, presente e vai ter no futuro de obras que foram roubadas e ficaram inacabadas. Tem três poços de saúde que foram inacabados e foram roubados, tem obra do sistema viário que foram roubadas?, destacou.
Ele completou que é um monte de roubo. ?Nós esperados que as coisas sejam tratadas com racionalidade. Todo mundo tem virtudes e defeitos e a crítica é bem vinda e engrandece e tudo que estou falando é verdade?, finalizou o promotor.
