Bolsistas do PCE cultivam horta orgânica em ambiente escolar

Projeto é desenvolvido com apoio da Fapeam na Escola Municipal Professora Marly Garganta

Bolsistas do PCE cultivam horta orgânica em ambiente escolar Foto: Agência Fapeam Notícia do dia 13/09/2016

Bolsistas e voluntários no projeto “Desafios e Potencialidades de uma Horta Orgânica: Laboratório vivo para o ensino de Ciências do Ensino Fundamental do 6° ao 9° ano”, no âmbito do Programa Ciência na Escola (PCE) estão ultrapassando barreiras e transformando em prática o conhecimento teórico estudado na disciplina de Ciências em sala de aula.

 

Alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Professora Marly Garganta, no bairro Terra Nova, Zona Norte de Manaus, participam do projeto, que recebe apoio do governo do Estado por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), em que aprendem todo o processo de cultivo de uma horta, desde a verificação de solo para oxigenação, adubagem, limpeza do local, condução das plantas em suportes e a inspeção dos chamados inimigos da horta, os insetos que impedem o desenvolvimento das plantas.

 

O projeto já começa a dar os primeiros resultados, inclusive na comunidade, por meio dos alunos que começaram a produzir hortaliças em suas residências, a exemplo do estudante Jhon Douglas do Nascimento, aluno do 6° ano do turno matutino. “Eu não sabia como eram cultivadas as plantas e para mim está sendo um grande aprendizado a ponto de levar o conhecimento que aprendi para casa. Eu uso o dinheiro da bolsa para investir nisso: já tenho maxixe, jerimum, tomate, pimentão e algumas plantas medicinais como corama, babosa e hortelã”, contou o estudante.

 

Coordenador pelo professor César Brito, ele afirmou que o projeto agrupa 25 alunos da escola, entre bolsistas e voluntários e, entre as hortaliças cultivadas pelos “pequenos cientistas” pode-se destacar o cheiro verde, chicória, pepino, pimenta de cheiro, quiabo, alface, pimentão, tomate, jerimum e maxixe, além de árvores frutíferas, como o mamão, banana e azeitona.

 

Mestre em Educação e Ciências na Amazônia pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Brito informa que os alunos realizam as atividades no contra turno em que estudam.  Para o professor, o projeto tem sido muito importante para estes alunos na área de iniciação científica. “Já fui bolsista da Fapeam durante minha graduação e sei da importância de um projeto de pesquisa, que é fundamental para o desenvolvimento estudantil e profissional dos alunos. Muitos deles estavam ociosos em casa e aqui tem a oportunidade de despertar para uma profissão. Já compartilham comigo o interesse em se tornar biólogo, engenheiro agrônomo e até jardineiros”, conta o coordenador.

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