Ruínas da Casa da Cultura de Parintins: retrato da corrupção na ilha sem fantasia

O espelho da malversação do dinheiro público continua à espera de providências das autoridades, enquanto segmentos populares vislumbram transformar o local em um ponto de atração turístico-cultural

Ruínas da Casa da Cultura de Parintins: retrato da corrupção na ilha sem fantasia Foto: Reprodução internet Notícia do dia 24/08/2016

Entre as várias obras inacabadas por gestores que passaram pela Prefeitura Municipal, as ruínas do que seria a Casa da Cultura “Alzira Saunier” é um dos símbolos mais marcantes dos desvios de finalidade dos recursos destinados à população.

 

O parintinense contabiliza há mais de vinte anos a situação de abandono do projeto desprezado e transformado em ruínas. Por vários anos mantido acobertado aos olhos da população, por conta das placas de publicidades propositadamente instaladas em torno da obra, o espelho da malversação do dinheiro público continua à espera de providências das autoridades, enquanto segmentos populares vislumbram transformar o local em um ponto de atração turístico-cultural.

 

Para não deixar esconder os rastros de corrupção ali instalados, lideranças do movimento Parintins Sem Fantasia fez lembrar que na segunda-feira, 22, dia Nacional do Folclore, fez três anos da ocupação das ruínas por segmentos populares que desvendaram a vergonha que havia por trás dos Outdoors.

 

Foi na noite de 22 de agosto de 2013 que artistas, universitários, professores, membros de movimentos populares e juvenis derrubaram as placas que escondiam as ruínas para protestar contra o que havia sido transformado em “Casa da Cultura e da Corrupção”.

 

Floriano Lins | Plantão Popular

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