Foto: Marcondes Maciel
Notícia do dia 01/08/2016
Uma das obras de engenharia civil mais caras realizadas no interior do Estado, o terminal hidroviário de Parintins passará por novo serviço de ajuste em sua estrutura. Desta vez as obras serão para tentar resolver um problema na passarela de acesso na balsa.
Como as treliças da ponte foram construídas no nível do rio, o que ocasionava acúmulo de entulhos ao redor da balsa de atracação de embarcações e na própria treliça.
Esse material, formado por galhos de árvores, troncos de madeira, capins trazidos pela correnteza forçava a estrutura do cais do porto. Por causa desse serviço o cais do porto de Parintins teve as atividades interrompidas na tarde de quinta-feira, dia 28 de julho.
O representante da Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (Ahimoc), Helyandro Tavares, disse que a empresa Antonelli será responsável pela construção de quatro boias que farão com que a ponte seja erguida um metro de altura. O serviço vai evitar que os entulhos trazidos pela correnteza do rio Amazonas fiquem represados e forcem a estrutura da balsa.
De acordo com Helyandro, o trabalho será concluído em 120 dias, conforme ofício enviado pela Ahimoc. As atividades de embarque e desembarque de cargas e passageiros serão realizadas no porto da empresa Santa Rosa.
Helyandro Tavares afirma ainda que, com a elevação da ponte haverá uma economia nos cofres da empresa, que não terá que contratar serviço para fazer a retirada de entulhos da área do cais porto como aconteceu recentemente.Mas as atividades podem ser feitas também em outros portos da cidade, visto que não foi estabelecido contrato com o empresário Paulo Neto Carvalho para que o porto seja transferido para o bairro Djard Vieira.
Por sua vez, Paulo Neto afirma que não foi comunicado sobre a transferência do porto de Parintins para sua propriedade, mas já admite que está com uma estrutura à disposição para atender aos proprietários de embarcações.
A empresa possui uma balsa com capacidade para atracação de poucas embarcações. Paulo Neto disse que está elaborando uma tabela de preços para que possa levar ao conhecimento da população da parintinese.
Bruna Karlla | Repórter Parintins
