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Notícia do dia 01/08/2016
O vereador Everaldo Batistas (Pros), depois de quatro meses afastado da presidência da Câmara Municipal de Parintins ao retornar ao cargo pela Justiça, na primeira sessão depois do recesso, 25 de julho, mostrou desrespeito com os colegas de parlamento e descontrole ao ser questionado pelo vereador Juliano Petro Velho (PDT) sobre o impedimento de execução de hinos durante as sessões ordinárias.
O bate-boca ganhou repercussão no momento em que Everaldo Batista usava a tribuna para seu pronunciamento, quando ao final pediu para o operador de áudio que tocasse um hino sacro, o que segundo Petro Velho, não é permitido pelo Regimento Interno. Petro Velho chamou a atenção de Everaldo, porém foi ignorado pedindo para a vereadora Karine Brito (PHS), que presidia a sessão, ordenasse para encerrar o hino.
“Senhora presidente uma questão de ordem, estamos em plenário. Vereador Everaldo você não pode colocar o hino. Depois da sessão, tudo bem. Vossa excelência é consciente que não pode colocar em uma sessão ordinária”, alertou Petro Velho. Karine Brito usou de sua autoridade como presidente naquele momento: “Peço que retire o hino”. Entretanto Everaldo continuou: “Gostaria que tocasse. Técnico a responsabilidade é minha”, disse.
O vereador Petro Velho insistiu apelando para o vereador Batista cumprisse o Regimento Interno. “Vereador Everaldo, nosso regimento não permite isso, você sabe disso. Você já entrou com sua arrogância”. Everaldo retrucou: “Gostaria apenas de dizer que nesta Casa se toca boi e todo tipo de ritmo. Vereador estou na tribuna, se sente na sua bancada, respeite a tribuna”, frisou Batista. O bate-boca prosseguiu por alguns minutos em plenário.
Marcondes Maciel | Repórter Parintins
