Audiência sobre rede de pedofilia foi transferida para o dia 3 de agosto

Audiência sobre rede de pedofilia foi transferida para o dia 3 de agosto Foto: Arquivo/ JRP Notícia do dia 13/07/2016

A audiência de abertura do processo que apura a possível existência de uma rede de pedofilia em Parintins e cidades vizinhas, que seria realizada na manhã de quarta-feira, 13 de julho, não aconteceu por falta de juiz na Comarca de Parintins. Compareceram todas as testemunhas, advogados e as pessoas denunciadas pelo Ministério Público Estadual, porém, como não há juiz na Comarca a audiência foi transferida para o dia 3 de agosto, no Fórum de Justiça de Parintins.

 

No “Caso Taissa Jordana”, como ficou conhecida às investigações da rede de exploração de menores, a adolescente que desde os 12 anos, depois de ser estuprada, ligou-se a uma rede de prostituição que age aqui em Parintins e região tendo como acusados empresários, políticos, militares, desde de sargento a oficiais e até filho de militares. O caso corre em segredo de Justiça.

 

Taissa Jordana foi encontrada morta dentro de um motel em Manaus. Seu corpo foi enterrado às pressas sem nenhuma investigação policial. A atitude chamou a atenção de pelo fato de não haver u laudo que apontasse a verdadeira causa da morte da adolescente. Há suspeita de overdose, ou seja, uso excessivo de drogas.

 

No laudo apresentado para a Justiça a causa da morte é desconhecida. Entretanto, há fortes indícios que Taissa Jordana sabia muito e foi morta. Em linguagem policial: queima de arquivo.

 

O juiz André Campos reabriu o caso, que já tem duas pessoas denunciadas pelo Ministério Público Estadual. A partir do dia 3 de agosto, com a realização da primeira audiência do “Caso Taissa Jordana” será dado o passo mais importante para se esclarecer muita coisa.

 

Marcondes Maciel | Repórter Parintins

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