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Fotos: Jean Beltrão Notícia do dia 17/06/2016

A empresa responsável pela limpeza pública de Parintins passou a despejar o lixo coletado na cidade nas proximidades da rua Alameda 4, no loteamento Lady Laura, área lateral da lixeira pública. Esse problema, segundo os moradores do local, acontece desde a tarde da última quarta-feira, 15 de junho. O motivo para o despejo irregular é a interdição da via por onde passam os caminhões de coleta, devido à impossibilidade da lixeira receber mais resíduos.

 

Revoltados, os moradores do local pedem à prefeitura que solucione o problema. “Nós queremos que alguém tome uma atitude, porque não dá mais para aguentar isso. A gente limpa, cuida, trabalha para manter tudo organizado, aí vem esses caras de pau bagunçar aqui na frente. Se a gente pegar qualquer pessoa jogando lixo aqui de novo, a gente não sabe o que pode acontecer”, reclamou o moveleiro Ronelson Corrêa, que mostrou indignação com um monte de lixo na frente de sua movelaria.

 

Na tentativa de solucionar o problema, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Públicos (Semasp) realiza ação de aterramento na via que dá acesso à lixeira, localizada próxima à Estrada Odovaldo Novo. Uma pá mecânica realizou a escavação de um buraco na avenida Acariúba, ao lado do terreno da rádio Clube de Parintins, para aterrar uma baixada, na mesma rua, e com isso possibilitar o despejo de lixo pelos carros coletores. A ação foi durante na manhã de quinta-feira, 16.

 

A secretária de Limpeza Pública, Sueny Picanço, disse que já estão sendo tomadas as providências para solucionar essa questão. “Nós já estamos trabalhando nas vias de acesso da lixeira. O problema aconteceu devido ao aumento no volume de lixo que nós passamos a ter com a chegada do festival, mas todas as medidas estão sendo tomadas para solucionar isso”, garantiu.

 

Os problemas causados pelo lixão de Parintins são recorrentes e nenhuma solução ainda foi tomada pelo poder público, apesar de uma condenação judicial, em 2004, que determinou a multa ao município de R$ 500,00 por dia, enquanto um aterro sanitário não for construído. A multa nunca foi paga.

 

Jean Beltrão | Repórter Parintins