
Um atirador abriu fogo dentro de uma boate voltada ao público LGBT em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos na madrugada deste domingo (12). A polícia diz que há cerca de 20 mortos no interior da casa chamada Pulse. Pelo menos outras 42 pessoas foram levadas a hospitais da região.
O agressor morreu durante uma troca de tiros com a polícia. O caso é investigado pelo FBI como um possível ataque terrorista doméstico, considerando que o suspeito poderia ter "inclinação" pelo terrorismo islâmico, segundo os agentes federais.
A polícia de Orlando informou que foi chamada por volta das 2h (3h de Brasília) e, quando agentes chegaram à boate, houve troca de tiros do lado de fora e o atirador voltou para dentro e fez reféns por algumas horas.
"Às... 5h nesta manhã, foi tomada a decisão de resgatar as vítimas mantidas reféns dentro do local. Nossos policiais trocaram tiros com o suspeito. O suspeito está morto", disse o chefe de polícia de Orlando, John Mina.
Para entrar na casa noturna, a polícia realizou uma "explosão controlada" com ajuda de uma equipe da Swat. Ao menos um policial ficou ferido no tiroteio com o agressor, mas a ação da polícia salvou ao menos 30 vidas, disse Mina.
Não ficou claro quando as vítimas dentro do clube morreram, se foi antes, durante a tomada de reféns ou no confronto entre o atirador e a polícia.
O suspeito portava um rifle e uma arma de pequeno porte, além de um "dispositivo" não identificado implantado nele. O Corpo de Bombeiros deslocou uma equipe de desativação de artefatos explosivos, indicou o jornal local "Orlando Sentinel".
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Fonte: G1, São Paulo