Comércio alternativo

Comércio alternativo Notícia do dia 06/06/2016

O reflexo do desemprego no município pode ser notado com facilidade em uma rápida passada nas ruas onde funcionam as feiras livres, principalmente nos bairros periféricos e de grande concentração de famílias consideradas de baixa renda, como é o caso dos bairros Itaúna, Paulo Corrêa e União.

 

Apesar de não termos um órgão de estatística para ter como base um mapa da realidade dos pais de família que atualmente encontram-se sem um emprego formal e sem renda para o sustento da família, a proliferação de atividades informal é notória. Um exemplo claro dessa afirmação são os crescentes números de pessoas que buscam alternativas de sobrevivência, ‘metem a cara’ e encontram uma forma de ganhar dinheiro, mesmo que pouco, com a venda de roupas usadas.

 

As peças do vestuário de pessoas que não utilizam e estão guardadas no guarda-roupa servem para o início de um negócio, até certo ponto, rentável, que são os brechós a céu aberto. Esse comércio pode ser bom, tanto para quem vende como para quem compra, uma vez que os clientes em potencial são de um público na faixa considerada abaixo da linha de pobreza e participantes dos programas sociais do Governo Federal.

 

Então, para abrir um micro empreendimento de venda de vestuário reutilizável basta ter quem forneça os produtos, na maioria os próprios familiares, estender uma toalha nas calçadas ou até mesmo no chão e esperar os compradores.


Esta é a forma digna que pais de família encontaram para seus sustentos e equilibrar o orçamento.

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