Foto: Divulgação/Assessoria
Notícia do dia 02/06/2016
O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Josué Neto (PSD) voltou a explicar as medidas tomadas pelo Governador José Melo e afirmou que “O que o Estado do Amazonas está passando atualmente é reflexo das decisões tomadas pelo Governo Federal”. O assunto foi tema do pronunciamento do parlamentar durante a sessão plenária desta quarta-feira (01), no plenário da Aleam.
Josué Neto lembrou que em fevereiro de 2016, a então presidente Dilma Rousseff, realizou um corte no orçamento em diversas áreas. As mais afetadas foram saúde, educação, habitação, minas e energia. O corte na área da saúde foi de R$ 2,5 bilhões, motivo pelo qual o Amazonas, e outros Estados do Brasil estão sofrendo e tomando medidas de contenção de gastos e otimização nos atendimentos das unidades de saúde.
O parlamentar ainda citou que a maior parte dos investimentos e custeio na área da saúde são realizados por verbas oriundas do Governo Federal, defendeu Melo e explicou: “Não podemos ser irresponsáveis e dizer que ele está fazendo errado. Ele está sendo obrigado a tomar essas medidas”. Josué Neto destacou que, devido ao momento político, que impõe esses cortes ao Amazonas, o Governador José Melo não merece ser julgado e receber a crítica pela crítica, sem o entendimento dos fatores que originaram as medidas tomadas pelo executivo.
Neto falou de reflexão e defendeu explicações didáticas que promovam os entendimentos verdadeiros. Ele sugeriu a pesquisa de informações sobre os cortes do Governo Federal àqueles que criticam e desconhecem os fatos históricos que resultaram os problemas atuais. Ele citou ainda os cortes nas áreas de minas e energia, que foram de R$ 3,1 bilhões; R$ 1,3 bilhões na educação e R$ 900 milhões na cultura. Segundo o parlamentar, a área da habitação foi a mais prejudicada com um corte R$ 4,2 bilhões, reflexos que em breve serão sentidos pela população, a exemplo do que já está acontecendo na saúde.
O presidente lembrou o programa ‘Luz para Todos’, que de acordo com ele está parado e pediu: “Não quero que recebam as minhas palavras como verdade absoluta, quero que reflitam. Busquem informações que foram divulgadas oficialmente pelo Governo Federal e que foram explicadas à imprensa pela própria presidente Dilma”. Josué Neto encerrou: “Nós temos que torcer muito para que o país volte a ter uma economia forte e que o mercado internacional volte a acreditar no Brasil e continue investindo”.
